Provas olímpicas em águas abertas serão adaptadas devido à alta vazão do Sena

As seletivas olímpicas em águas abertas prevista para ser realizada no Sena terá de passar por uma “adaptação necessária” devido ao elevado caudal do rio, que “não é incompatível com a competição”, disse esta quarta-feira o vice-prefeito de Paris responsável pela gestão desportiva, Pierre Rabadan.

A vazão do rio caiu para 350 m³/segundo na última quinta-feira, uma taxa que permanece duas a três vezes superior aos padrões do verão parisiense. As chuvas das últimas semanas provocaram esse aumento.

Esta questão tem sido um problema para os organizadores, tanto para a cerimónia de abertura de sexta-feira como para as provas de triatlo (30 e 31 de julho, 5 de agosto) e de natação em águas abertas (8 e 9 de agosto). , programado para ser disputado no Sena.

As fotos perfeitas existem e podemos provar isso!

A lua parisiense fez uma aparição especial nos anéis olímpicos da Torre Eiffel! #Paris2024 : COI/Greg Martin pic.twitter.com/IRftdhqlqr

— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) 22 de julho de 2024

O fluxo “continua elevado, especialmente tendo em conta as chuvas que ocorreram em Haute-Marne [departamento no leste da França]”, mas “continuará a diminuir nos próximos dias”, explicou Rabadan.

“Mas será bom para o desenvolvimento óptimo da cerimónia. Não será um problema para o desfile de barcos” nem “para o espectáculo”, assegurou.

Em relação às competições, “haverá uma adaptação necessária para os atletas, mas não será incompatível com competir” nas provas, garantiu este antigo jogador de rugby.

Embora as análises da qualidade da água tenham melhorado desde o final de junho, persistem dúvidas sobre a realização das competições, que dependem do nível de poluição bacteriológica do rio imediatamente antes das competições.

Entre 10 e 16 de julho, as análises da qualidade da água do Sena no ponto de controle da ponte Alexandre III estiveram dentro dos padrões sanitários em seis dos sete dias, explicaram na sexta-feira a prefeitura de Paris e a administração regional.

Desde então, “os resultados da qualidade da água continuam a ser bons e dentro dos limites para autorizar a prática balnear”, disse Rabadan, que destacou que os organizadores dos Jogos Olímpicos “estão confiantes no bom andamento das provas”.