Se Dorival Júnior é excessivamente cauteloso na seleção brasileira para usar Endrick e convocar outros jogadores jovens, como Estêvão, porque “um erro pode ser fatal”, na Espanha, a melhor jogada, independentemente da idade.
Foi Lamine Yamal, o melhor e mais jovem desta talentosa geração espanhola, o protagonista da classificação da seleção espanhola, que eliminou a França ao vencer por 2-1 esta terça-feira, em Munique, e avançou à final do Europeu.
Campeã em 1964, 2008 e 2012, a Espanha vem mostrando o melhor futebol nesta Copa da Europa e vai atrás dos seus quatro troféus europeus.
Na final, enfrentará Holanda ou Inglaterra, que decidirão quem será o outro finalista na quarta-feira, em Dortmund. A decisão está marcada para o próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), no estádio Olímpico de Berlim.
Acostumado a bater recordes, Yamal já era o mais jovem a disputar um Europeu da história e também a dar uma assistência – é o maior garçom do torneio, com três assistências. Esta terça-feira, a quatro dias de completar 17 anos, o médio-ofensivo também se tornou o mais jovem a marcar um golo na mais importante competição de seleções da Europa.
Yamal superou o recorde de duas décadas de Johann Vonlanthen, ex-atacante colombiano e nascido na Suíça que balançou a rede aos 18 anos e 141 dias, na edição de 2004 do Campeonato Europeu.
Quando a França estava melhor e vencia por um gol, marcado por Muani de cabeça, aos oito minutos de jogo após assistência de Mbappé, Yamal, tão jovem quanto ousado, decidiu pelos espanhóis e liderou a reviravolta, completada em quatro minutos.
O craque do Barcelona se soltou e, da entrada da área, acertou um lindo chute de perto do escanteio para empatar a partida aos 20 minutos. Aos 24, iniciou a jogada pela intermediária que terminou no segundo gol, marcado por Dani Olmo. O meia número 10 da Espanha fez finta seca em Tchouaméni e bateu forte, cruzando. A bola desviou para Koundé, que tentou tirar, mas viu morrer no fundo da rede.
O árbitro inicialmente marcou o gol contra do zagueiro francês, mas depois mudou de decisão e Olmo foi apontado como o autor do gol que levou os espanhóis à final da Eurocopa após 12 anos.
Liderada por Mbappé, que teve um bom desempenho, mas não teve as atuações mais brilhantes, a França persistiu no primeiro e no segundo tempo. Encontrou espaços, criou chances e usou todos os recursos para empatar a partida e forçar a prorrogação.
A Espanha, porém, foi competente para segurar o resultado alcançado na primeira parte da etapa inicial. Fechou com inteligência, irritou os franceses ao dar ritmo ao jogo e “cozinhar” o adversário, fazendo o tempo passar. Suave, Yamal foi importante na posse de bola nos minutos finais até ser substituído nos acréscimos e ser aplaudido de pé pela torcida presente em Munique.
A França, campeã mundial em 2018 e vice-campeã em 2022, tão acostumada com decisões e quase imbatível em jogos de mata-mata, finalmente sofreu a eliminação.
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