A Suíça é o primeira equipa classificada nos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, igualando sua melhor marca no torneio. Neste sábado (29), derrotou a Itália por 2-0, no estádio olímpico de Berlim, e quebrou um tabu de 31 anos sem vencer o rival. A última vez foi em 1993, nas eliminatórias da Copa do Mundo. Na ocasião, venceram por 1 a 0.
Desde então, as seleções já se enfrentaram em 11 ocasiões, com a Itália vencendo cinco e empatando seis. O triunfo também motiva a Suíça a quebrar outro tabu. A equipe nunca chegou às semifinais do Campeonato Europeu. Mas para isso terão que superar o vencedor de Inglaterra e Eslováquia, que se enfrentam neste domingo em Gelsenkirchen. Em 2020, caiu para a Espanha nas quartas de final.
Já a Itália esteve longe de repetir as boas atuações que lhe garantiram o título na última edição do torneio. Nem o bom clima no estádio olímpico de Berlim, onde foi campeã mundial em 2006, foi suficiente para que ela pelo menos ameaçasse a Suíça. Um dos destaques daquele ano, o ex-zagueiro Marco Materazzi foi visto na arquibancada completamente decepcionado. A seleção italiana sai com apenas uma vitória, na estreia, sobre a Albânia por 2 a 1.
Suíça em campo
Invicta este ano, a seleção suíça mostrou toda a sua solidez defensiva no primeiro tempo e dominou a Itália, que em vários momentos pareceu entrar na ‘rodada’. Diferentemente do esperado, os suíços não ficaram apenas na defesa, criaram diversas oportunidades e só não tiveram um placar elástico no intervalo, já que o goleiro Donarumma apareceu como um dos principais destaques dos primeiros 45 minutos.
A primeira grande defesa do goleiro foi aos 23, quando viu Embolo invadir sozinho a área. O número 7 estava em alta e viu Donnarumma fazer um milagre. A superioridade da Suíça, que já era evidente, foi ainda maior na parte final, tanto que os jogadores decidiram arriscar de qualquer lugar. De longe, Ricardo Rodríguez mandou perto do gol.
A Itália conseguiu segurar o rival até os 36 minutos, quando Ndoye apareceu no meio e colocou Vargas na esquerda. Ele mandou para o meio da área e encontrou Freuler, que dominou de direita e acertou lindo chute de esquerda para tirar o placar. O segundo da Suíça só veio aos 45, quando a cobrança de falta de Rieder foi defendida por Donnarumma e acertou a trave.
No segundo tempo, o técnico Luciano Spalletti tentou dar novas energias ao time italiano ao colocar Zaccagni em campo. Mas nem houve tempo para se adaptar à mudança. Assim que a bola rolou, a Suíça aproveitou o erro de passe do adversário na bola para trocar passes até chegar a Vargas. De fora da área, ele chutou certeiro e mandou para escanteio para fazer 2 a 0.
A Itália tentou dar uma resposta rápida para voltar ao jogo após cruzamento de Fagioli. Schär tentou cortar e quase errou – a bola bateu na trave. A mudança desmotivou ainda mais os italianos, que foram novamente envolvidos pela Suíça, que ficou mais confortável com o passar do tempo.
Itália tentou reagir
Com o apoio da torcida presente nas Olimpíadas de Berlim, a Itália “acordou” na reta final e ainda acertou a trave com mais uma bola. Aos 28, em nova bola levantada para a área, Zaccagni desviou e Scamacca acertou a trave. A Suíça, porém, parecia ameaçar quando queria. Aos 37, Xhaka fez lindo passe para Zuber, que chutou cruzado, com muito perigo.
Com vantagem, a Suíça recuou e passou a chamar a Itália para o seu campo de defesa, deixando ainda menos espaço para o adversário criar. Com pouca criatividade, a seleção italiana não conseguiu evitar a derrota e acabou caindo nas oitavas de final do Europeu.
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