Novos detalhes sobre o caso de Sean “Diddy” Combs vieram à tona nesta sexta-feira (20). Em matéria publicada pelo The New York Post, informações sobre as supostas festas de “enlouquecimento” do rapper foram reveladas por um traficante, que forneceu cocaína e outras substâncias ao famoso na década de 1990.
O homem, cuja identidade não foi revelada, disse ao canal que ficou chocado durante uma visita à mansão de Diddy nos Hamptons, ao ver celebridades conhecidas se envolvendo sexualmente.
Ele disse que Diddy “abriu a porta de sua antiga mansão nos Hamptons vestindo apenas um manto” e o levou para uma sala nos fundos para negociar a cocaína. “Uma coisa estranha estava começando a acontecer. Celebridades masculinas transando entre si. Havia quartos nos fundos e era como um santuário interno.”explicou a fonte.
“Você viu duas pessoas que você não imaginaria que estavam fazendo sexo, rappers, foi isso que me chocou”, explicou o traficante ao The Post. “Não vou dizer nomes, mas houve rappers pelos quais perdi imediatamente o respeito e não consegui mais levar a sério.”continuou.
A fonte lembrou que muitas pessoas na festa, que também incluía “uma mistura de rappers e prostitutas”, já estavam drogadas com cetamina e GHB (gama-hidroxibutirato, também conhecida como “droga de estupro”). “Foi quando eu saí de lá,” ele detalhou, observando que não viu Diddy participar de nenhuma atividade sexual no evento.
A mansão de Diddy em East Hampton ficou famosa nas décadas de 1990 e 2000 por ser palco de suas “White Parties”, que contavam com a presença de grandes nomes de Hollywood como Leonardo DiCaprio, Ashton Kutcher, Mariah Carey e Jay-Z. Mesmo sob investigação federal nos EUA, não há indícios de que essas celebridades tenham participado das festas “freak off” ou da noite descrita pela fonte do The New York Post.
No caso contra Diddy — que é acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se prostituir — foi revelado que as “aberrações” eram performances eróticas criadas pelo próprio rapper. Além de planejar os encontros, ele também “dirigia, se masturbava e muitas vezes gravava” os atos sexuais, segundo a investigação.
De acordo com a acusação, Combs alegadamente exerceu controlo sobre as suas vítimas através de “violência física, promessas de oportunidades de carreira, concessão e ameaça de retenção de apoio financeiro e outros meios coercivos”, incluindo o fornecimento de substâncias controladas.
Diddy, que enfrenta três acusações por tráfico de drogas, se declarou inocente nesta terça-feira (17). No entanto, ele foi preso em Manhattan e teve sua fiança negada duas vezes pelos tribunais dos EUA, o que significa que o rapper deve permanecer atrás das grades até seu julgamento.
Sean ‘Diddy’ Combs é colocado sob vigilância de suicídio
Após sua prisão e fiança negada, Sean “Diddy” Combs foi levado ao Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn. Desde então, o rapper está “em vigilância contra suicídio” enquanto aguarda seu julgamento, de acordo com a People.
Combs foi preso na segunda-feira (16) em um hotel de Manhattan. Após uma audiência de custódia, na qual o cantor prometeu receber “um mínimo de visitantes femininos” em sua casa em Miami Beach caso fosse libertado sob fiança, ele foi levado à prisão.
De acordo com o meio de comunicação, as autoridades “não sabem se Combs é suicida ou há quanto tempo está sob vigilância de suicídio”. No entanto, fontes anónimas revelaram que a supervisão foi ordenada como medida preventiva, uma vez que Combs “está em estado de choque e o seu estado mental não é claro”.
De acordo com o Instituto Nacional de Correções do Departamento de Justiça dos EUA, a vigilância é uma “precaução de supervisão tomada para presidiários suicidas que requerem observação frequente”.
A próxima audiência do caso Diddy está marcada para terça-feira, 24 de setembro, às 10h (horário local).
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