Antonia Fontenelle foi condenada a três anos e três meses de prisão semiaberta por ter exposto a gravidez de Klara Castanho. A influenciadora Adriana Kappaz, que também divulgou o caso, teve pena de um ano, nove meses e 22 dias de detenção aberta. A informação é de Daniel Nascimento, do jornal O Dia.
Fontes ligadas à situação também confirmaram, neste sábado (31), a condenação do hugogloss. com. Procurada pela nossa equipe, Klara adotou a mesma postura desde o início da disputa e não comentou a decisão judicial. “Não vamos comentar“, disse a assessoria de imprensa da atriz.
Fontenelle, que já havia sido obrigada pela Justiça a indenizar Castanho em R$ 50 mil, perdeu a condição de ré primária em outubro do ano passado, após perder processo contra o influenciador Felipe Neto. Segundo Nascimento, o juiz também determinou multa de 60 dias.
O juiz afirmou ainda que, além de acumular outros nove antecedentes criminais por crimes contra a honra, “Antônia possui personalidade voltada para a prática criminosa, o que denota desvio de caráter“. O colunista informou que o YouTuber poderá recorrer da condenação.
O Notícias da TV teve acesso aos documentos e informou que foi concedido a Adriana o benefício de substituição da pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos, uma pela prestação de serviços à comunidade e outra por benefícios pecuniários no valor de dez salários – mínimo a favor da vítima.
Lembre-se do caso
Em setembro de 2022, Klara Castanho abriu queixa-crime na qual pedia a condenação de Leo Dias, Antonia Fontenelle e Adriana Kappaz, pelos crimes de calúnia, difamação e injúria através de notícias veiculadas na mídia. As provas apresentadas foram todas de junho daquele ano, quando o caso da atriz veio à tona. Na época, Fontenelle expôs, sem autorização, que Castanho havia entregado um bebê para adoção. Leo Dias também publicou uma matéria, agora apagada da internet, cujo título era “Estupro, gravidez indesejada e adoção: a verdade sobre Klara Castanho”.
Segundo o Notícias da TV, o jornalista foi acusado, na denúncia, de “inventar detalhes mentirosos, colocando o intérprete num papel que oscila entre menina e vilão”e também“criar um roteiro sombrio e falso, em um ambiente de submundo onde Klara estaria sozinha no hospital“. O pedido de condenação exigia que Dias, Fontenelle e Kappaz fizessem algum tipo de acordo com o Ministério Público, caso concordassem em cumprir a pena imediatamente.
Dias depois do ocorrido, Klara revelou, por meio de carta aberta nas redes sociais, que havia sido vítima de estupro. Ela disse que teve o bebê após o abuso e só descobriu que estava grávida no final do ciclo. “Fui informado que estava gerando um feto em meu útero. Sim, eu estava quase no final da gravidez quando descobri. Foi um choque. Meu mundo caiu. Meu ciclo menstrual estava normal, assim como meu corpo. Não ganhei peso nem barriga. Naquele momento da prova, me senti violada de novo, culpada de novo.“, ela escreveu na época.
Com tudo o que passou, Klara decidiu entregar a criança para adoção. “Procurei um advogado e conhecendo o processo tomei a decisão de fazer uma adoção direta. Passei por todos os procedimentos: psicólogo, Ministério Público, juiz, audiência – todas as etapas obrigatórias. Um processo que, por lei, garante confidencialidade para mim e para a criança. A entrega foi protegida e confidencial“, relatou.
Na carta aberta, a atriz revelou ainda que foi ameaçada por uma enfermeira. Segundo ela, a funcionária disse que divulgaria o caso à mídia. Em março deste ano, a Justiça decidiu condenar o Hospital e Maternidade Brasil, administrado pela Rede D’Or, que vazou informações sobre o estupro sofrido por Klara.
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