A Adidas enfrentou críticas após lançar uma campanha publicitária estrelada pela modelo Bella Hadid. Filha de palestinos e apoiadora do movimento Palestina Livre, Hadid foi o rosto da propaganda retrô, que fazia alusão às Olimpíadas de Munique, em 1972. Com a repercussão, a marca foi alvo de críticas da comunidade judaica nos Estados Unidos e decidiu retirar a campanha. circulação. Bella então decidiu entrar com uma ação judicial contra a marca alemã.
A peça publicitária do modelo serviu para divulgar o tênis SL72, réplica do calçado usado pelos atletas nas Olimpíadas de Munique. Porém, durante os eventos esportivos daquele ano, em 5 de setembro de 1972, onze membros da equipe olímpica israelense foram feitos reféns e assassinados pelo grupo terrorista denominado Setembro Negro. Até hoje, este é considerado o maior ataque terrorista já ocorrido em um evento esportivo.
O Comitê Judaico Americano criticou a Adidas logo após o lançamento, acusando a marca de cometer um “erro flagrante”. “Para a Adidas, escolher um modelo anti-Israel para homenagear essas Olimpíadas sombrias é um descuido massivo ou intencionalmente inflamatório. Nenhum dos dois é aceitável.”a organização afirmou.
A Adidas ainda tem Bella Hadid em sua campanha de calçados de 1972 em Nova York! Vergonha
eles têm um modelo palestino promovendo um calçado ligado às Olimpíadas de Munique de 1972, onde os palestinos massacraram 11 atletas israelenses. É nojento@adidas não retirou Bella Hadid de sua campanha em… pic.twitter.com/QT4ZXf3JyG
—Brian BJ (@iamBrianBJ) 20 de julho de 2024
Face à polémica e às críticas, Hadid estava “preparando-se para uma batalha judicial contra a Adidas”, tendo contratado uma equipa de advogados para o fazer. Segundo informações do TMZ, a justificativa para a ação seria a “falta de responsabilidade pública”, já que a modelo sente que a gigante do sportswear usou sua imagem em uma campanha “cruel e prejudicial”.
Fontes próximas a Hadid também destacaram que ela estaria “chateado porque a empresa lançaria uma campanha que associaria qualquer pessoa a uma tragédia como o Massacre de Munique nas Olimpíadas de 1972” e, ainda, pelo fato de tal violência contrastar com suas opiniões pessoais.
Após o incidente, a Adidas se manifestou. Em declarações à AFP, a marca pediu desculpas e reforçou que nunca teve a intenção de fazer qualquer declaração sobre a guerra entre o Hamas e Israel na peça publicitária, ou mesmo qualquer alusão à tragédia histórica. Leia na íntegra:
“Estamos cientes de que foram feitas conexões com eventos históricos trágicos, embora tenham sido completamente involuntários, e pedimos desculpas por qualquer inconveniente ou sofrimento causado. Como resultado, estamos revisando o restante da campanha”, afirmou em nota. Hadid não comentou a repercussão negativa da campanha.
Bella, por sua vez, teria dito às pessoas mais próximas a ela que ela “não sabia no que estava se metendo” quando assinou o contrato e está responsabilizando a Adidas por isso, de acordo com o TMZ. Apesar dos rumores de que a empresa teria “demitido” Hadid como rosto da Adidas, o outlet norte-americano reforçou que o contrato do modelo com a marca continua em vigor.
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