Bianca Censori é acusada de enviar pornografia a funcionários menores de idade de Kanye West

Ajuizado no Tribunal Distrital dos EUA, o processo nomeou Ye e seu ex-chefe de gabinete, Milo Yiannopoulos, como réus. Candidato a presidente em 2020, o cantor recrutou o ativista de extrema direita para contribuir com sua campanha naquele momento. Os dois foram acusados ​​de fazer falsas promessas de pagamento de funcionários adultos e menores; além de forçá-los a trabalhar muitas horas enquanto são ridicularizados com comentários racistas e chamados de “novos escravos”.

De acordo com o TMZ, o rapper decidiu lançar o aplicativo de serviço de streaming YZYVSN para rivalizar com Tidal, Spotify e Apple Music. De acordo com o processo, Kanye queria evitar pagar essas empresas para promover seus novos álbuns, “Vultures” e “Vultures 2”. Ele e Milo contrataram um grupo internacional de desenvolvedores formado por pessoas de cor, que também incluía adolescentes com menos de 14 anos.

Os documentos afirmavam que a maioria dos funcionários trabalhava remotamente, mantendo comunicação constante com Ye, Milo e sua equipe por meio de aplicativos de comunicação digital e online como Discord, Zoom e Slack. O ativista, por sua vez, teria prometido pagar US$ 120 mil ao grupo de desenvolvedores após a conclusão do aplicativo, caso eles concordassem e não reclamassem das condições de trabalho.

No entanto, a ação apontou que o rapper ordenou que todos os funcionários assinassem acordos de confidencialidade, ameaçando demitir os menores e recusando-se a pagá-los caso não cumprissem o combinado. A ação afirmava que o ambiente de trabalho acabou se tornando hostil, com “trabalho forçado e tratamento cruel, desumano ou degradante“.

Segundo o documento, gestores brancos utilizaram linguagem de assédio contra subordinados em relação à idade, raça, sexo, orientação sexual e origem nacional. Alguns membros da equipe foram supostamente chamados de “escravos“, enquanto outros foram classificados como “novos escravos“.

Acusações contra Bianca

Ye aproveitou essa equipe de funcionários para desenvolver “Yeezy Porn” no final de abril. Nesse período, Bianca enviou a uma funcionária um link de compartilhamento de arquivo contendo cenas de sexo”.intenso“, segundo os documentos. Os menores não foram impedidos de ver os vídeos obscenos durante o desenvolvimento do aplicativo pornográfico.

Apesar disso, Censori não foi listado como réu na ação. Em maio deste ano, a equipe teria apresentado uma das inscrições finalizadas. No entanto, Ye e Milo supostamente nunca pagaram aos funcionários pelo seu trabalho, o que os levou a entrar com a ação judicial.

Segundo o TMZ, a ação busca indenização por salários e horas extras não pagos, além de sofrimento emocional. Kanye, Milo e Bianca não comentaram as acusações.

Outros processos

Este não foi o primeiro processo contra Kanye nos últimos meses. Em junho, o Page Six revelou detalhes da denúncia de Lauren Pisciotta, ex-assistente da cantora. Ela processou Ye por assédio sexual e demissão sem justa causa. Segundo o veículo, Lauren revelou que o rapper tinha o hábito de enviar mensagens de texto não solicitadas pelo celular, com conteúdo impróprio, falando abertamente sobre sua vida sexual.

Em abril deste ano, Benjamin Deshon Provo, ex-funcionário do rapper, o acusou de racismo no local de trabalho. Ele também afirmou que o cantor repreendia frequentemente os funcionários negros, ao contrário dos funcionários brancos, e disse que era ridicularizado por usar dreadlocks no cabelo. Saiba mais detalhes clicando aqui.

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