As enchentes no Rio Grande do Sul devem causar perdas de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões em receitas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) até o final do ano, disse o governador nesta terça-feira (25) . do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O valor se somará aos R$ 1,6 bilhão que deixaram de entrar nos cofres do Estado desde maio.
O governador do Rio Grande do Sul se reuniu no início da tarde com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o secretário extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Leite pediu que a União recupere integralmente essas perdas e que o dinheiro economizado com a suspensão do pagamento das dívidas do Estado à União possa ser usado para cobrir despesas de financiamento do Estado (manutenção da máquina pública), e não apenas de investimentos.
Leite sugeriu que a União investigue, bimestralmente, a perda de arrecadação estadual em relação ao mesmo período de 2023 e restaure integralmente a arrecadação. “Só a União tem capacidade e ferramentas para emitir dívida. Os estados não podem arcar com essas perdas”, afirmou.
Até o momento, destacou o governador, o próprio Rio Grande do Sul arca com a perda de arrecadação, mas Leite alertou que o dinheiro é finito e que, sem ajuda federal, a população e os servidores públicos estaduais poderão ser prejudicados. “Se o dinheiro não for recuperado, haverá recursos para reconstruir [o estado], mas os serviços à população sofrerão prejuízos. Vamos trabalhar para que não haja atrasos nos salários [aos servidores estaduais]mas teremos que servir menos a população em diversas frentes”, alertou.
Governo federal
O secretário extraordinário Paulo Pimenta disse que a União analisará a execução orçamentária do estado nos próximos meses. Caso a perda de arrecadação se confirme, Pimenta prometeu “construir medidas compensatórias”.
“Assim como antecipamos os repasses da FPE e FPM [fundos de Participação dos Estados e dos Municípios]outras medidas podem ser adotadas [para o Rio Grande do Sul]. Não haverá obstáculo para encontrar mecanismos de compensação. Agora, o importante é acompanhar a execução orçamental até junho e ver a diferença. Vamos trabalhar nesses números”, explicou o ministro. Pimenta disse esperar que os aportes de recursos federais no Rio Grande do Sul estimulem o consumo e ajudem a estabilizar a arrecadação do estado.
Sobre a utilização dos recursos provenientes da suspensão da dívida do Estado para custeio de despesas, Pimenta destacou que a legislação atual só permite destinação para investimentos, como obras e compra de equipamentos. “O estado poderá usar o dinheiro para alugar máquinas, adquirir diques, entre outras demandas, mas, em relação ao uso dos recursos para pagar auxílio à população, poderá ter que ser feita uma consulta ao TCU [Tribunal de Contas da União]”, afirmou.
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