O Departamento de Comércio dos Estados Unidos está a conduzir uma investigação sobre três empresas chinesas de telecomunicações – China Mobile, China Telecom e China Unicom – sobre potenciais ameaças à segurança nacional. Essas empresas são suspeitas de serem capazes de explorar as suas operações nos setores de nuvem e Internet dos EUA para fornecer dados confidenciais dos EUA ao governo chinês.
A investigação, que não foi divulgada publicamente até agora, envolve a emissão de intimações pelo Departamento de Comércio a estas entidades apoiadas pelo Estado. O departamento realizou análises baseadas em risco na China Mobile e na China Telecom, com um estágio menos avançado de investigação na China Unicom.
Apesar de terem uma presença limitada nos EUA, estas empresas conseguem aceder aos dados dos EUA através dos seus serviços em nuvem e do encaminhamento do tráfego grossista da Internet nos EUA. Este acesso contínuo persiste mesmo depois de a Comissão Federal de Comunicações (FCC) os ter proibido de oferecer serviços telefónicos e de Internet a retalho no país.
Embora as empresas chinesas e os seus representantes legais dos EUA não tenham comentado o assunto, a Embaixada da China em Washington manifestou a sua esperança de que os EUA cessem a sua repressão às empresas chinesas por razões infundadas. A Embaixada enfatizou o compromisso da China em proteger os seus interesses comerciais.
A investigação reflecte os esforços contínuos de Washington para evitar que Pequim utilize empresas chinesas para comprometer dados dos EUA, o que poderia prejudicar indivíduos, empresas e a segurança nacional norte-americanas. Os reguladores, dotados de autoridade para examinar minuciosamente os serviços de Internet fornecidos por empresas de países considerados “adversários estrangeiros”, podem bloquear transacções que permitam a estas empresas operar em centros de dados dos EUA e gerir o encaminhamento de dados da Internet.
Os especialistas sugerem que tais ações podem afetar gravemente a capacidade das empresas de fornecer serviços competitivos de nuvem e Internet aos seus clientes globais, paralisando efetivamente as suas restantes operações nos EUA.
A FCC já tomou medidas contra estas empresas, citando preocupações de segurança nacional. Em 2019, o pedido da China Mobile para fornecer serviços telefónicos foi negado e as licenças da China Telecom e da China Unicom foram revogadas em 2021 e 2022, respetivamente. Em abril, a FCC estendeu estas restrições aos serviços de banda larga.
Uma preocupação significativa para as autoridades dos EUA é o potencial uso indevido dos Pontos de Presença Americanos (PoPs) operados por essas empresas. Os PoPs são cruciais para a troca de informações de roteamento da Internet entre redes de grande escala. A FCC identificou riscos graves associados aos PoP quando geridos por entidades consideradas uma ameaça à segurança nacional.
A investigação do Departamento de Comércio também se estende às ofertas de serviços em nuvem desses gigantes das telecomunicações. A investigação, inicialmente motivada por uma referência do Departamento de Justiça de 2020 à China Mobile, China Telecom e Alibaba, foi posteriormente expandida para incluir PoPs e China Unicom.
As autoridades estão particularmente cautelosas com um data center no Vale do Silício, na Califórnia, de propriedade parcial da China Mobile. A propriedade de tais instalações levanta preocupações sobre o potencial de manipulação incorreta dos dados dos clientes, o que poderia incluir a instalação de backdoors para acesso remoto ou contornar a criptografia.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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