Ó Consumo de energia elétrica aumentou 7,3% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passadocom destaque para o aumento de 12,3% na classe residencial, mas também impactado pelo bom desempenho da classe comercial, cujo consumo cresceu 8,4% no período, e pelo aumento de 3,8% na classe industrial, segundo o Boletim Trimestral da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
As classes comercial e residencial atingiram os maiores valores trimestrais da série histórica da EPE, iniciada em 2004, de 26.942 gigawatts-hora (GWh) e 46.242 GWh, respectivamente.
Na indústria, o consumo atingiu 46,2 mil GWh.
De janeiro a março, o mercado livre de energia cresceu 8,8%, enquanto o mercado cativo (distribuidoras) subiu 6,4%. O mercado livre respondeu por 39,9% do mercado total, com aumento de 21,7% no número de consumidores, em comparação ao mesmo período de 2023.
A subida do consumo reflete o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de janeiro a março, 2,5% face ao primeiro trimestre de 2023, com o setor dos serviços a contribuir com um aumento de 3%.
A expansão do consumo residencial está em linha com o crescimento do consumo familiar, de 4,4% no período.
“Outros indicadores relevantes são a redução da taxa de desemprego (de 8,8% para 7,9%); o aumento de 1,5% no rendimento médio real; e o aumento de 1,6 milhões de contratações”, explicou a EPE
O comércio também ajudou a aumentar o consumo de energia elétrica no país, que acompanhou o crescimento do setor, registrando 3% no primeiro trimestre, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os serviços técnicos profissionais e a alimentação impulsionaram a atividade, com aumentos de 8,7% e 7,1%, respectivamente.
A indústria continua na vanguarda, com o menor aumento no consumo de energia elétrica entre as classes, em linha com o desempenho do setor.
Segundo o IBGE, a indústria cresceu 1,9% no primeiro trimestre.
Considerando os nove segmentos mais eletrointensivos da indústria de transformação, houve expansão na maioria deles: celulose, papel e produtos de papel (4%), alimentos (3,6%), borracha e materiais plásticos (3,2%), minerais não metais (0,9%), entre outros.
Os produtos têxteis e químicos caíram 1,7% e os produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, recuaram 1,3%.
Entre as regiões, o Norte se destacou no primeiro trimestre do ano com aumento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano passado, seguido pelo Sudeste, com crescimento de 9%, e pela região Sul, com aumento de 8,6%. . No Centro-Oeste, o consumo de energia elétrica aumentou 7,5% e no Nordeste, 5,8%.
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