Num movimento que remodela a abordagem da Rússia à Coreia do Norte e intensifica a dinâmica geopolítica na Ásia, o Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, assinaram hoje um pacto de parceria estratégica abrangente que inclui uma cláusula de defesa mútua. Este acordo foi alcançado durante a primeira visita de Putin a Pyongyang desde Julho de 2000, marcando um pivô significativo na política externa pós-soviética da Rússia.
O compromisso de defesa mútua faz parte de uma “parceria estratégica abrangente” mais ampla que os dois líderes assinaram após as suas discussões. Putin enfatizou que o acordo implica assistência mútua em caso de agressão contra qualquer nação. Esta declaração surge como uma resposta direta ao apoio do Ocidente à Ucrânia, com Putin a mencionar a possibilidade de desenvolver a cooperação militar e técnica com Pyongyang.
Kim Jong-un saudou o acordo como uma “aliança”, elogiando a Rússia pela sua mudança estratégica substancial em favor da Coreia do Norte. O pacto poderá potencialmente alterar o equilíbrio estratégico no Nordeste Asiático, especialmente considerando que a Coreia do Norte, embora tenha um tratado de defesa com a China, não se envolve numa colaboração militar activa com Pequim como fez com a Rússia no ano passado.
Os Estados Unidos e os seus aliados asiáticos expressaram preocupação com o aprofundamento da cooperação entre a Rússia e a Coreia do Norte. Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA destacou as implicações para a paz e a estabilidade na Península Coreana, a adesão ao regime global de não proliferação, o cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e o apoio ao povo da Ucrânia.
A visita de Putin a Pyongyang foi recebida com calorosas boas-vindas, incluindo aplausos da multidão e uma saudação militar. O líder russo levou Kim numa limusine de luxo, gesto retribuído por Kim. Eles também assistiram a um concerto juntos. Putin criticou os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão pela escalada das tensões na região e apoiou o direito da Coreia do Norte de reforçar as suas defesas.
Além disso, Kim Jong-un expressou “apoio incondicional” às políticas da Rússia, incluindo o conflito na Ucrânia. Putin reconheceu o apoio da Coreia do Norte, especialmente à luz das sanções impostas pelo Ocidente após a invasão da Ucrânia pela Rússia em Fevereiro de 2022.
Os dois países têm vindo a reforçar os seus laços, com a Rússia a procurar apoio político e promessas económicas da Coreia do Norte, fortemente sancionada. Apesar das alegações dos EUA e dos seus aliados sobre uma possível ajuda russa aos programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, tanto Moscovo como Pyongyang negaram quaisquer transferências de armas.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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