O Programa Selo Verde Brasil, instituído pelo decreto 12.063 publicado ontem (18) em Diário Oficial da Uniãoque prevê a identificação de produtos e serviços com os princípios da sustentabilidade, contribuirá para a promoção da neoindustrialização nacional, estimulando o crescimento da economia verde, do mercado de produtos sustentáveis e também promovendo a inovação e a economia circular no país , disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e vice-presidente Geraldo Alckmin.
Segundo ele, o programa será coordenado pelo MDIC e o Selo Verde será voluntário e poderá ser obtido para produtos que atendam aos critérios de sustentabilidade socioambiental a serem definidos em norma técnica elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). ). Por exemplo, podem ser incluídos critérios relacionados com a rastreabilidade da produção, pegadas de carbono, resíduos sólidos e eficiência energética. O Selo Verde Brasil será concedido por certificadoras credenciadas pelo Inmetro ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A iniciativa também contribuirá para a redução de custos no processo produtivo e para a redução ou mesmo eliminação de múltiplas certificações.
“Trata-se de uma iniciativa que segue a tendência mundial de qualificar produtos e serviços segundo critérios sociais e ambientais. Estamos reforçando nosso compromisso com a promoção da economia verde, um dos pilares da Nova Indústria Brasil”, afirma o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin. “Precisamos preparar o nosso mercado, nacional e internacionalmente, para as demandas da transformação ecológica, trabalhando para consolidar a cultura de consumo de produtos e serviços sustentáveis”, concluiu.
Segundo o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, este não é apenas um programa de rotulagem. “É uma estratégia nacional para o desenvolvimento e crescimento do sector produtivo de forma sustentável”, afirmou. Para o secretário, com a certificação dos produtos, o país terá uma condição competitiva que o elevará a um papel de liderança global do ponto de vista da economia verde.
O Selo Verde Brasil será criado alinhado às normas nacionais e internacionais, garantindo a reciprocidade, a cooperação regulatória e o reconhecimento mútuo com outros países, além de ser compatível com outros instrumentos de promoção da energia nacional, da transição ecológica e da economia sustentável, como o Nova Indústria Brasil (NIB), o Plano de Transformação Ecológica, entre outros.
O Programa incluirá assistência técnica e treinamento para que as empresas participantes adaptem seu processo produtivo aos novos critérios. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) serão os principais parceiros desta ação. Serão contempladas pelo Programa pequenas e microempresas.
Portaria do MDIC criará os Comitês Gestores e Consultivos do Programa. O Comitê Gestor será responsável pela operacionalização do Programa, enquanto o Comitê Consultivo será o espaço de diálogo entre os setores público e privado para a construção conjunta das iniciativas. Os comitês elaborarão as diretrizes, bem como estabelecerão os produtos e serviços prioritários do Programa e os encaminharão à ABNT. Espera-se que as primeiras normas sejam publicadas até o primeiro semestre de 2025.
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