O Ministério da Fazenda publica nesta terça-feira, 1º, uma lista de empresas de apostas online que pediram autorização ao ministério para operar no país. As apostas que não estiverem nesta lista serão consideradas ilegais e serão proibidas de oferecer apostas.
Essas plataformas, porém, deverão deixar seus respectivos sites e aplicativos online até o dia 10 de outubro para que os apostadores possam sacar os recursos depositados. Após o prazo de 10 dias, no dia 11 de outubro, as plataformas de apostas irregulares serão retiradas do ar pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A fiscalização será realizada pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda, em coordenação com a Anatel, o Banco Central e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A lista incluirá tanto os nomes das empresas que solicitaram autorização até 17 de setembro quanto os nomes das marcas que representam – ou seja, as próprias apostas. Até às 19h de ontem, havia 168 solicitações no Sistema de Gestão de Apostas da Tesouraria. A partir de janeiro, todas as empresas autorizadas deverão utilizar o domínio brasileiro de internet, com extensão “bet.br”.
O Tesouro estima que de 500 a 600 sites de apostas serão banidos nos próximos dias, segundo informou ontem o ministro do ministério, Fernando Haddad. “A Anatel vai bloquear o acesso a esses sites do espaço brasileiro”, disse ele, em entrevista à rádio CBN. “(O bloqueio) não é da administração do Tesouro, mas estamos oficializando na Anatel”, afirmou. Segundo ele, a situação se assemelha ao bloqueio de X no país, realizado pela Anatel após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Haddad também orientou que pessoas com dinheiro depositado nesses sites solicitem o saque dos valores, que poderão ser perdidos após o banimento das plataformas. “Se você tem dinheiro em um site de apostas, peça o reembolso agora. Você tem direito ao reembolso; peça para exigir o dinheiro que depositou lá”, disse ele.
Além de proibir sites de apostas não regulamentados, o ministro citou outras frentes de trabalho do governo para controlar o uso de apostas no Brasil, como a proibição do uso de cartão de crédito e do cartão Bolsa Família nesses sites e maior controle sobre a publicidade nos sites. setor que, na avaliação de Haddad, está “fora de controle”.
Como o Estadão mostrou, com base em documentos internos do Tesouro obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, ao propor inicialmente uma regulamentação para o funcionamento das apostas, o governo apenas mirou o valor que poderia ser arrecadado com os impostos. A repercussão negativa dos efeitos causados pelos jogos aumentou a pressão sobre o governo, que agora fala em apertar o controle sobre as empresas.
Novo relacionamento
A lista a ser divulgada hoje, porém, não é definitiva: garante que as empresas citadas poderão operar no país até o final do ano. Em dezembro, o Tesouro publicará uma nova lista, após conclusão da análise da documentação das empresas, para verificar se cumprem a regulamentação estabelecida.
No dia 1º de janeiro do próximo ano entrarão em vigor todas as regras de regulamentação das apostas online determinadas por portarias do Ministério da Fazenda.
“Antes disso, neste ano, as empresas aprovadas terão que pagar a outorga de R$ 30 milhões para começarem a operar e, a partir de janeiro, precisarão cumprir todas as regras de combate a fraudes, lavagem de dinheiro e publicidade abusiva, entre outras” , diz a portaria do departamento. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
banco militar
emprestimo pessoal taxa de juros
simular empréstimo caixa
simulador empréstimos
contrato banco pan
emprestimo bpc loas representante legal