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O estado de Pernambuco tornou-se o primeiro e único território do mundo a participar do laboratório de transição energética verde e justa da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Case Pernambucano do “Laboratório de Finanças para Transição Energética Justa e Verde” (FJGET-LAB) foi lançado neste sábado (21), em Nova York (EUA), durante o evento da ONU – Summit of the Future (UN Future Summit).
O convite é um reconhecimento à eficácia das ações de Transição Energética Verde e Justa desenvolvidas pelo Governo de Pernambuco. A governadora Raquel Lyra comemorou o reconhecimento internacional.
“Para nós, do Governo de Pernambuco, sustentabilidade é um assunto sério e uma das nossas prioridades. Queremos crescer economicamente, mas de forma ambientalmente consciente. Recebemos este anúncio com a alegria de quem está trilhando o caminho certo para entregar um estado muito melhor às gerações futuras”, afirmou.
“No último sábado, consolidamos Pernambuco como o único estado do mundo a participar do primeiro Laboratório da ONU de finanças sustentáveis para uma transição energética justa e verde (FJGET-LAB) em nível global. Essa iniciativa promete alavancar nosso processo de atração de investimentos para promover essa nova economia regenerativa em Pernambuco”, disse Ana Luiza Ferreira, secretária estadual de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha (Semas).
O FJGET-LAB é uma iniciativa que reúne agências da ONU (UNCDF e PNUD), bancos multilaterais e nacionais de desenvolvimento (BID, Banco Mundial, BNDES), fundos soberanos, governos nacionais, universidades e grupos de reflexão, com o objetivo de criar novas instituições financeiras arquiteturas que possam reduzir riscos e facilitar o investimento privado de forma ágil e em grande escala dentro do eixo de transição energética verde e justa. O evento conta com o apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS) e do Blend Institute.
O laboratório foi projetado especialmente para a América Latina e o Caribe, que concentram grande parte do potencial mundial de produção de energia renovável. No entanto, a região enfrenta desafios significativos na expansão destes investimentos, devido à falta de quadros estruturados para um financiamento justo e verde.
Os investimentos globais em tecnologias de transição energética atingiram um máximo recorde de 1,3 biliões de dólares em 2022, mas é necessário muito mais para atingir os objetivos do Acordo de Paris, estabelecido em 2015. Para que o aquecimento global aumente para 1,5 °C, como prevê a meta, os investimentos anuais deverão quadruplicar.
“Queremos trazer esses investimentos para Pernambuco e por isso estamos com o braço de capital para o desenvolvimento da ONU (UNCDF), além de outros organismos internacionais. O Caso Pernambuco será estudado por essas instituições para mobilizar financiamento privado para investir em projetos que acelerem o processo de transição energética, sobretudo fazendo com que esse processo fomente cada vez mais o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado”, afirmou o secretário executivo de Energia da Secretaria de Estado. Desenvolvimento Econômico (Sdec), Guilherme Sá.
No âmbito do FJGET-LAB, existirão quatro objetos de investimento distintos: Indústrias Verdes; Indústrias Relacionadas e de Apoio; Condições dos Fatores Habilitadores (infraestrutura, energia, logística, trabalho, etc.); e Condições para o Desenvolvimento Territorial.
Até 2027, o modelo piloto de Pernambuco fornecerá uma espécie de base crítica para o desenvolvimento de uma solução financeira global replicável e ampliada para permitir esta transição justa e verde também em outros territórios.
Mulheres
A delegação pernambucana em Nova York (EUA) também foi incumbida de representar o estado no lançamento da Plataforma Global de Mulheres Líderes em Finanças Verdes e Justas (Women in Finance – Global Leaders Platform), evento paralelo ao Future Summit.
A Governadora Raquel Lyra foi convidada a participar como palestrante da primeira sessão de diálogo de alto nível do evento, mas devido a compromissos previamente agendados, não compareceu. Ela enviou a secretária Ana Luiza Ferreira como sua representante oficial.
A iniciativa é liderada por mulheres líderes nas finanças globais que desenvolvem projetos para acelerar o financiamento de políticas justas e de transição climática com igualdade de género em grande escala.
Os principais objetivos desta plataforma são reconhecer as contribuições das mulheres líderes no financiamento climático e do desenvolvimento, lançar um apelo à ação para promover uma ampla gama de soluções financeiras que apoiem os países em desenvolvimento na implementação de uma transição energética justa e verde, com foco na equidade de género. .
A delegação pernambucana inclui a secretária Ana Luiza Ferreira; secretário executivo Guilherme Sá (Sdec); a secretária-executiva da Secretaria de Assessoria Especial ao Governador e Relações Internacionais (Saespri), Rayane Aguiar; a secretária executiva de Sustentabilidade, Karla Godoy (Semas); e o secretário executivo de Meio Ambiente, Walber Santana (Semas).
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