Os cientistas que ajudaram a desenvolver sistemas de inteligência artificial alertam que os países devem criar um sistema de supervisão global para controlar os riscos potencialmente graves colocados por esta tecnologia em rápido desenvolvimento.
O lançamento do ChatGPT e de uma série de serviços semelhantes que podem criar texto e imagens sob comando mostrou o quão poderosamente a IA está avançando. A corrida para comercializar a tecnologia levou-a rapidamente das margens da ciência para os smartphones, os carros e as salas de aula, forçando governos de Washington a Pequim a descobrir como regulá-la e aproveitá-la.
Num comunicado divulgado na segunda-feira, um grupo de cientistas influentes expressou preocupação de que a tecnologia que ajudaram a construir pudesse causar danos graves.
Alertaram que a IA poderia, numa questão de anos, ultrapassar as capacidades dos seus criadores e que “a perda de controlo humano ou a utilização maliciosa destes sistemas de IA poderia levar a resultados catastróficos para toda a humanidade”.
Se os sistemas de inteligência artificial em qualquer parte do mundo desenvolvessem estas capacidades hoje, não haveria um plano para controlá-los, disse Gillian Hadfield, académica jurídica e professora de ciência da computação e governo na Universidade Johns Hopkins.
De 5 a 8 deste mês, Gillian se juntou a cientistas de todo o mundo em Veneza, na Itália, para discutir tal plano. Foi o terceiro encontro dos Diálogos Internacionais sobre Segurança em IA, organizado pelo Safe AI Forum, projeto de um grupo de pesquisa sem fins lucrativos dos EUA chamado Far.AI.
Os governos precisam de saber o que está a acontecer nos laboratórios de investigação e nas empresas que trabalham em sistemas de IA nos seus países, afirmou o grupo no seu comunicado. E precisam de uma forma de comunicar sobre potenciais riscos sem que as empresas ou investigadores tenham de partilhar informações confidenciais com concorrentes.
O grupo propôs que os países criassem autoridades de segurança de IA para registar sistemas de inteligência artificial dentro das suas fronteiras.
Estas autoridades trabalhariam em conjunto para chegar a acordo sobre um conjunto de linhas vermelhas e sinais de alerta, como se um sistema de IA pudesse copiar-se ou enganar intencionalmente os seus criadores. Tudo isso seria coordenado por um organismo internacional.
Cientistas dos Estados Unidos, China, Reino Unido, Singapura, Canadá e outros países assinaram a declaração.
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