O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social informou nesta sexta-feira, 13, que aprovou financiamento de R$ 500 milhões para a FS, empresa que fabrica . Os recursos, obtidos por meio do Fundo Clima, visam ampliar a capacidade produtiva da empresa.
O plano de investimentos da FS mantém o foco no crescimento da produção no Estado de Mato Grosso.
Além das unidades já instaladas em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste, será implantada uma nova unidade em Querência, na região Nordeste do Estado.
Segundo o BNDES, o setor de etanol de segunda safra é o primeiro a ser contemplado por esse modelo de crédito.
“Além de produzir etanol de milho, a empresa possui tecnologia de ponta para a fabricação de DDG (Dried Distillers Grains), produtos de nutrição animal, com alto teor nutricional destinados à alimentação de bovinos, suínos, aves, peixes e animais de estimação; óleo de milho e bioeletricidade , a partir de biomassa renovável”, informou o banco de fomento, em nota distribuída à imprensa.
A empresa informa que a capacidade de produção de milho na região de Querência está bem consolidada e ainda tem muito potencial de crescimento. A localização da nova unidade permitiria uma estratégia logística de distribuição dos produtos para diversas regiões do estado de Mato Grosso, bem como para as regiões Norte e Nordeste.
“A descarbonização brasileira é um pilar do Plano Mais Produção e tem imenso potencial no setor de biocombustíveis. É um diferencial estratégico para o Brasil e as empresas podem contar com o Novo Fundo Climático para apoiar a indústria verde e o desenvolvimento tecnológico visando uma transição ecológica justa meio ambiente”, explicou o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, na nota do banco.
Segundo o BNDES, a oferta de etanol de milho atingiu quase 6 bilhões de litros em 2023, o que representa cerca de 20% da produção nacional, sendo “fundamental para garantir o abastecimento de etanol no Brasil”.
O BNDES esclarece que o Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA) e administrado pelo banco de desenvolvimento, tem como objetivo financiar projetos do setor público, de empresas privadas e do terceiro setor em seis áreas prioritárias: Desenvolvimento Resiliente e Urbano Sustentável; Indústria Verde; Logística de Transportes, Transportes Públicos e Mobilidade Verde; Transição Energética (geração solar e eólica, e biomassa, eficiência energética, entre outros); Florestas Nativas e Recursos Hídricos; e Serviços Verdes e Inovação.
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