Mato Grosso do Sul apresentou queda nas exportações de janeiro a agosto deste ano. Foram vendidos US$ 6,949 bilhões ao exterior nos oito meses de 2024, ante US$ 7,391 bilhões no mesmo período do ano passado – queda de 6%. O volume exportado sofreu um impacto ainda mais significativo (14%), sendo 15,551 milhões de toneladas hoje ante 18,215 milhões de toneladas em 2023.
Os dados constam da Carta de Situação do Setor Externo, elaborada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). Ainda segundo o relatório, produtos como carnes, açúcar e farelo de soja aumentaram, enquanto soja, milho e celulose diminuíram.
A soja continua sendo o principal produto da pauta exportadora do Estado, com 36,97% do total exportado. Porém, na comparação anual, a oleaginosa apresenta queda tanto no volume enviado ao exterior quanto nos valores negociados.
Em 2023, foram negociados US$ 3,245 bilhões de janeiro a agosto, com volume de 6,283 milhões de toneladas. No mesmo período deste ano, foram 5,915 milhões de toneladas e US$ 2,568 bilhões. O segundo produto em pauta foi a celulose, com 21,07% de participação. O item também apresentou queda no volume vendido, mas houve aumento no valor negociado.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 51,47% no valor das exportações, passando de US$ 966 milhões no ano passado para US$ 1,464 bilhão este ano. O volume embarcado caiu de 2,728 milhões de toneladas em 2023 para 1,464 milhão de toneladas atualmente.
O minério de ferro também caiu. Enquanto em 2023 foram enviadas 4,5 milhões de toneladas (ou US$ 232 milhões) para o mercado externo,
de janeiro a agosto deste ano foram 3,008 milhões de toneladas (US$ 204 milhões).
Devido à quebra de safra, a agricultura e os setores ligados à atividade estão tendo um desempenho mais fraco na balança em relação a 2023. O chefe da Semadesc, Jaime Verruck, explica que há uma retenção da soja por parte do produtor.
“O fluxo do comércio exterior não evoluiu em volume justamente por causa do preço. Consequentemente, o produtor está estocando, ou seja, temos um nível de vendas de soja abaixo do ano passado”, analisa.
Sobre a queda nas exportações de minério de ferro, Verruck destaca que a produção é constante, mas que há restrição de calado no rio Paraguai, o que tem causado atraso no volume exportado. “A crise hídrica afetou as exportações de minério em Mato Grosso do Sul”, destacou.
ALTO
Na outra ponta, a carne bovina apresentou aumento nos embarques. Foram 164.193 mil toneladas comercializadas no corrente ano, ante 124.316 mil toneladas em 2023 – um aumento de 32%. Em termos de valores transacionados, este aumento foi de 29%, passando de 591 milhões de dólares
em 2023 para US$ 765 milhões este ano.
Outro item que apresentou aumento foi o açúcar. A produção sul-mato-grossense atingiu US$ 506 milhões na negociação de 1,052 milhão de toneladas. Em 2023, foram vendidas 1,019 milhão de toneladas e pagos US$ 498 milhões.
Verruck destaca que, no caso da carne bovina, o Estado começa a ver os primeiros resultados positivos do credenciamento de frigoríficos para
para a China. “A retomada das exportações de carne bovina já mostra o quanto o crescimento na qualificação dos frigoríficos tem sido favorável para
a exportação de MS”, disse.
As importações também caíram, totalizando US$ 1,868 bilhão neste ano, ante US$ 2,020 bilhões no ano passado. Destaca-se o gás natural, que representa 41,70% do total das importações, seguido pelos fertilizantes (11,48%) e pelo cobre (7,16%).
Em termos de destino das exportações, a China continua a ser o principal destino dos produtos do MS, representando cerca de 48,36% do valor total vendido este ano.
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