PIB de Pernambuco cresce em 4,1% em relação ao último trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) pernambucano no segundo trimestre de 2024 apresentou aumento de 4,1%, em relação ao mesmo período do ano passado. O índice estadual se destaca à frente do indicador econômico nacional, que também registrou alta, mas de 3,3%, abaixo da soma do cenário pernambucano.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12), pela Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento de Pernambuco (Seplag-PE), no auditório Condepe/Fidem, no bairro Boa Vista.

Projeção

Com a marca apresentada, o medidor econômico do Estado ganha força para se manter acima do Brasil nas próximas análises. O percentual de crescimento é o maior desde o primeiro trimestre de 2021, apresentando a segunda vantagem consecutiva do ano, em relação ao cenário nacional.

Para o secretário de planejamento, a expectativa é que o crescimento seja sustentado até o final de 2024, fazendo com que Pernambuco termine o período em posição superior ao país.

“O estado tem trabalhado com o setor privado para que possamos não só ter um crescimento maior que o do Brasil neste ano, mas que a partir de agora possamos entrar em uma trajetória de crescimento sustentável”, afirmou.

Ainda no panorama que compara os números de Pernambuco e do Brasil, o acumulado ao longo do ano registrou aumento de 3,4% no Estado, enquanto o aumento no País foi de 2,9%.

Setores

Dos principais agregados da economia, a agropecuária teve destaque na pesquisa dos últimos três meses analisados, com aumento de 19,2%, seguida pela Indústria, com 2,7% e Serviços, com 2,6%.

Segundo o diretor de estatística da Seplag-PE, Daniel Oliveira, o destaque do setor agropecuário é resultado da produção de ovos e aves, além da pecuária bovina no Estado. Na variação trimestral frente ao mesmo período do ano anterior, na agropecuária foi de 22,3%, com a Indústria logo atrás, totalizando 4,4% e os Serviços 2,8%.

VAB

Quanto aos índices de Valor Adicionado Bruto (VAB), que se refere ao valor final de tudo o que é produzido em uma região, sem acréscimo de impostos, ao contrário do PIB, que soma o total com os encargos, os números foram de 4,3% em Pernambuco e 3% em Pernambuco. Brasil.