Mato Grosso do Sul ocupa o 3º lugar no ranking nacional de liberdade econômica

Mato Grosso do Sul ocupa o 3º lugar no ranking nacional de liberdade econômica, segundo o Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE).

Isso significa que o Estado é um dos melhores para o empreendedorismo, aplicando recursos e investindo na mão de obra.

Na prática, isto reflecte a inclusão social, a redução da pobreza, o acesso ao mercado de trabalho e a qualidade de vida.

Mato Grosso do Sul (5,40) fica atrás apenas de São Paulo (6,02) e Espírito Santo (5,72). O Piauí (3,35) ficou em último lugar. A nota média do Brasil é 4,38.

O IMLEE avalia os gastos do governo, a tributação e a regulamentação e a liberdade nos mercados de trabalho. Os dados são obtidos de fontes oficiais como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério do Trabalho e Receita Federal.

Segundo o coordenador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, Vladmir Fernandes Maciel, MS se recuperou rapidamente da pandemia de Covid-19.

“Em 2020, tivemos uma piora em todos os estados como consequência direta da pandemia. A queda é rápida e a recuperação é lenta. No ano seguinte tivemos uma leve recuperação da liberdade econômica, mas o Mato Grosso do Sul saiu forte, teve uma recuperação melhor. E o que pesa a favor de Mato Grosso do Sul são os baixos gastos públicos, os gastos previdenciários, o emprego não é alto, e o mercado de trabalho, que é bom”, explicou o coordenador.

Por último, destacou a importância da liberdade económica. “A liberdade económica pode ter impactos positivos no bem-estar da população, ao promover uma maior inclusão social e reduzir a pobreza. Ao facilitar o acesso ao mercado de trabalho e incentivar a criação de empregos formais, a liberdade econômica pode ajudar a melhorar as condições de vida dos brasileiros”, diz o documento. “Os Estados com maior liberdade económica são mais prósperos do que aqueles com menos liberdade económica”, concluiu.

A reportagem entrou em contato com o governo de Mato Grosso do Sul para comentar a posição no ranking, mas, até o momento, não obteve resposta.

PIB

Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio em Mato Grosso do Sul registrou crescimento de 32% no ano passado, sendo o maior aumento entre os estados brasileiros.

Segundo a pesquisa, o resultado coloca Mato Grosso do Sul à frente de Tocantins (25,6%), Mato Grosso (23,5%) e Paraná (22,9%).

Os dados são do Balanço Regional do Banco do Brasil, divulgado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Em termos de participação na riqueza, o MS estava presente em 7,6% da agricultura nacional, com destaque para a soja, 7,2%, o milho, 12,3%, e o algodão, 1,8%.

* Com conselhos

* Colaborou com Glaucea Vaccari