A França solicitou formalmente à Comissão Europeia a prorrogação do prazo para apresentação do seu plano de redução do défice público, com o objetivo de alinhá-lo com o projeto orçamental do país para 2025.
O Ministério das Finanças francês reconheceu a urgência de encontrar poupanças adicionais para evitar um aumento inesperado do défice orçamental para o ano em curso e para o próximo. Este pedido surge num momento em que a França enfrenta uma crise política cada vez mais profunda e o início de um processo disciplinar na UE devido à deterioração da sua situação financeira.
O novo primeiro-ministro, Michel Barnier, nomeado na quinta-feira, está atualmente empenhado na formação de um governo e tem a tarefa de apresentar um orçamento até 1 de outubro. No entanto, Barnier, que também enfrenta a possibilidade de um voto parlamentar de desconfiança, expressou que embora não possa fazer milagres, o seu objectivo é restaurar a ordem nas finanças de França.
A prorrogação solicitada pela França, cuja duração não foi especificada, visa garantir que o plano de redução do défice seja consistente com o projeto de orçamento para 2025. O prazo atual de 20 de setembro poderia ser prorrogado até 15 de outubro por acordo mútuo.
O governo de Barnier terá de enfrentar decisões difíceis que envolvem cortes de despesas e possíveis aumentos de impostos para manter a credibilidade junto dos parceiros da União Europeia e dos mercados financeiros. O caminho do Primeiro-Ministro é complicado pela aliança da Nova Frente Popular (NFP) e do Reagrupamento Nacional (RN), de extrema-direita, que juntos detêm a maioria no parlamento e têm o poder de o destituir através de um voto de desconfiança, se assim o desejarem. para cooperar.
O RN deu aprovação condicional a Barnier, posicionando-se como uma força crucial para a sobrevivência do novo governo. Marine Le Pen, líder do RN, afirmou que o seu partido não hesitaria em votar contra o governo se os interesses dos 11 milhões de eleitores do RN não fossem respeitados ou se os franceses fossem maltratados nas próximas semanas.
O Ministério das Finanças e a Comissão Europeia não comentaram imediatamente o assunto. Barnier continua hoje as suas consultas, tentando montar um governo no meio das complexidades do cenário político e da ameaça iminente de um voto de censura.
A Reuters contribuiu para esta história.
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