A intensificação do uso de novas tecnologias de propulsão nos veículos nacionais aliada ao maior uso de biocombustíveis poderá promover uma redução nas emissões de até 280 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 15 anos.
É o que mostra estudo produzido pela Anfavea, entidade que representa as montadoras, e pelo Boston Consulting Group (BCG), entregue nesta quinta-feira, 5, ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Desenvolvimento. Serviços, Geraldo Alckminpelo presidente da entidade, Márcio de Lima Leite.
O ministro esteve presente no anúncio do desempenho do setor em agosto, que aconteceu em Brasília.
Conforme mostrou anteriormente o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a produção de veículos no mês passado cresceu 14,4% em relação a agosto de 2023, atingindo 259,6 mil unidades, incluindo automóveis de passageiros. automóveis de passageiros, utilitários leves, caminhões e ônibus.
Segundo o presidente da entidade, Marcio de Lima Leite, Alckmin encomendou o estudo há cerca de um ano como contribuição à COP, que acontecerá no próximo ano no Brasil, em Belém (PA).
Segundo a Anfavea, o setor automotivo emite 242 milhões de toneladas de CO2 por ano, o que representa cerca de 13% do total de emissões do Brasil. Se a actual taxa de crescimento se mantiver, as emissões poderão atingir 256 milhões de toneladas em 2040.
O estudo mostra ainda que a redução das emissões poderá chegar a 400 milhões de toneladas de CO2 em 15 anos se forem tomadas algumas medidas adicionais, como renovação da frota, inspeção veicular, aumento do poder calorífico dos biocombustíveis e implementação de programas de reciclagem de veículos.
“Este avanço passa pelo desenvolvimento de um ecossistema abrangente, que inclui a cadeia de abastecimento, infraestrutura de recarga, geração e distribuição de energia, além da produção de biocombustíveis”, apontou a entidade.
O avanço deste cenário significará que a venda de veículos híbridos e eléctricos ligeiros poderá ultrapassar a de veículos a combustão até ao final desta década, atingindo 1,5 milhões em 2030, e poderá representar mais de 90% em 2040.
No caso dos veículos pesados, as vendas com novas tecnologias de propulsão poderão representar 60% em 2040. Os autocarros urbanos em versões eléctricas poderão ultrapassar os 50% em 2035.
Alckmin agradeceu pelo estudo e defendeu que o Brasil é um exemplo para a COP. O ministro lembrou a aprovação do PL Combustível Futuro pelo Senado e a expectativa de sanção, nos próximos dias, do PL de hidrogênio de baixo carbono.
“E a nova lei de informática e os novos Padis também deverão ser sancionados, provavelmente na próxima semana, o que é muito importante para a indústria automotiva, que utiliza chips. São R$ 7 bilhões por ano em incentivos na área de semicondutores”, disse Alckmin.
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