Num acontecimento recente na Venezuela, Edmundo Gonzalez, um antigo candidato presidencial da oposição, apresentou uma declaração sob juramento ao gabinete do procurador-geral através do seu advogado, José Vicente Haro. A declaração foi entregue na quarta-feira, explicando os motivos pelos quais Gonzalez não respondeu às três intimações anteriores.
Essas intimações estavam relacionadas com uma investigação a um website que publicava a contagem dos votos das eleições contestadas de Julho, o que levou a protestos e à detenção de figuras da oposição.
A autoridade eleitoral nacional e o tribunal superior da Venezuela declararam o presidente Nicolás Maduro o vencedor das eleições por uma margem estreita. No entanto, a oposição e alguns observadores internacionais contestaram os resultados, acusando a eleição de falta de transparência e alegando fraude.
Gonzalez, que completou 75 anos na semana passada, disse em sua carta que não era responsável pela publicação da contagem dos votos e citou a lei que permite que as testemunhas dos candidatos recebam a contagem. Seu advogado expressou esperança de que a Procuradoria-Geral reconheça que as ações atribuídas a Gonzalez não são criminosas.
Um mandado de prisão foi emitido para Gonzalez na segunda-feira, com acusações que incluem usurpação de deveres e conspiração. Esta medida foi criticada por muitos países, incluindo os Estados Unidos, e levantou preocupações entre os governos do Brasil e da Colômbia. O chanceler colombiano mencionou uma possível ligação entre os presidentes da Colômbia, Brasil e México com Maduro para discutir a situação.
O período pós-eleitoral foi marcado pela violência, com pelo menos duas dezenas de pessoas a perderem a vida em protestos. A Human Rights Watch informou ter recebido alegações de 23 manifestantes e um membro da guarda nacional mortos, com documentação detalhada para seis casos. O relatório destacou casos em que forças de segurança ou grupos pró-governo estiveram implicados nas mortes.
O governo venezuelano rotulou a oposição de movimento fascista e culpou-a pelas mortes nos protestos. Também informou que 27 pessoas morreram nos protestos e que aproximadamente 2.400 pessoas foram presas. O governo ainda não respondeu ao relatório da HRW.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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