Em disputa com as principais operadoras de saneamento do país, a Iguá saiu vencedora do leilão de saneamento dos serviços de água e esgoto no estado de Sergipe.
A oferta foi de R$ 4,53 bilhões, o que representou um ágio de 122,6%.
O leilão também contou com a participação da BRK e da Aegea, que apresentaram propostas de R$ 3,2 bilhões e R$ 3,6 bilhões, respectivamente.
Chamou a atenção do mercado a entrada do Pátria no leilão sem parceria com operadores tradicionais do setor.
O fundo de investimento oferece a proposta mais baixa, R$ 2,7 bilhões.
Segundo o edital, a proposta vencedora foi aquela com maior valor de lance.
A outorga mínima definida foi de R$ 2 bilhões.
Com a Parceria Público-Privada (PPI), o governo do estado espera que os 74 municípios alcancem 90% de cobertura de serviços nos próximos nove anos.
O projeto, modelado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e realizado em bloco único, abrange 2,3 milhões de pessoas atendidas na Microrregião de Água e Esgoto de Sergipe (Maes).
O único município do estado que não entrará na concessão é Capela, com 31 mil habitantes.
A concessão é parcial. No caso da água, incluirá apenas o sistema denominado “a jusante”, que abrange a distribuição aos utilizadores finais.
Após o leilão, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) permanecerá responsável pela operação de captação e tratamento de água.
A relação entre a Deso e o revendedor será regida por um contrato que será assinado após o leilão.
O especialista em saneamento e gestão de água, Percy Soares Neto, diretor da Ikigai Consultoria, avalia que a disputa é um farol para o que chama de “um novo ciclo” de concessões de saneamento no país, após um período de desaceleração no ritmo de estruturação de projetos .
A tentativa do governo federal de alterar a regulamentação do marco legal do saneamento básico, no ano passado, foi um dos fatores para frear os projetos de saneamento, acrescenta Percy.
O projeto estima a contratação de 20 mil empregos diretos e indiretos para o setor de saneamento no estado.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Agrese) será responsável pelo acompanhamento dos serviços concedidos.
A agência também será responsável por cobrar uma taxa de 1% sobre a receita tarifária anual da concessionária para financiar suas operações.
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