A Hewlett Packard Enterprise, conhecida no Brasil pela sigla HP, tomará medidas legais contra o espólio — conjunto de bens deixados por uma pessoa falecida — do magnata britânico da tecnologia Mike Lynch.
O empresário morreu em agosto, depois que seu iate, o Bayesian, naufragou na costa da Sicília, na Itália. Na altura, celebrava a absolvição do tribunal da Califórnia num caso sobre a venda, em 2011, da multinacional de informática Autonomy, que fundou.
Em 2022, o Supremo Tribunal britânico decidiu a favor da empresa tecnológica norte-americana, que acusou Lynch e o seu antigo diretor financeiro, Sushovan Hussain, de fraude na aquisição da sua empresa de software Autonomy, por 11 mil milhões de dólares (cerca de 615 mil milhões).
A Hewlett Packard está pedindo até US$ 4 bilhões (R$ 22 bilhões) em indenização, e o juiz deve emitir uma decisão sobre o valor final em breve.
A HP disse à imprensa que “em 2022, um juiz do Supremo Tribunal inglês decidiu que a HP teve sucesso nas suas alegações de fraude civil contra o Dr. Uma audiência de compensação foi realizada em fevereiro de 2024 e a decisão do juiz sobre os danos devidos à HP chegará no devido tempo”. claro que a HP pretende prosseguir com o processo até à sua conclusão.”
A empresa registou perdas multimilionárias em 2012, depois de registar depreciações de 8 mil milhões de dólares em consequência de “graves erros contabilísticos, falhas de informação e distorções diretas” na Autonomy.
Oliver Embley, sócio do escritório de advocacia Wedlake Bell, com sede em Londres, disse ao The Guardian que a HP deve equilibrar questões legais, morais e de reputação sobre se deve processar o espólio de Lynch por danos.
— São empresas de capital aberto e têm dever fiduciário para com seus acionistas. Legalmente, são obrigados a agir no melhor interesse dos seus accionistas, mas a continuação moral do processo é questionável. E do ponto de vista publicitário, isto “poderia sair pela culatra”. Na prática, estariam processando a viúva dele e isso não parece bom — disse ela.
Lynch teve duas filhas com sua esposa Angela Bacares. Uma delas, Hannah, de 18 anos, morreu no acidente.
O iate, que havia partido de Rotterdam e feito um cruzeiro pelas águas do Mediterrâneo, entrando no Estreito de Gibraltar, estava ancorado em frente ao porto de Porticello, no golfo da cidade de Palermo. Passaria a noite lá, depois de navegar durante o dia pela costa de Cefalù.
O plano de rumar às magníficas Ilhas Eólias no dia seguinte foi interrompido por uma forte tempestade, que provocou a tragédia.
A embarcação, que transportava a bordo 10 tripulantes e 12 passageiros de nacionalidades britânica, americana e canadense, era conhecida por possuir um dos maiores mastros do mundo, feito de alumínio e medindo 75 metros de altura, o superiate era oferecido para aluguel em seu site por até R$ 1,1 milhão por semana.
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