Um ano depois de revelar a surpresa com os investimentos chineses no setor têxtil no Brasil, com Shein, o diretor de conteúdo e pesquisa do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Tulio Cariello, acredita que os investimentos na área de produtos 100% elétricos carros É uma tendência que veio para ficar e a BYD (SZ:) é um exemplo disso. “A China é hoje sinónimo de valor acrescentado e de produtos de qualidade. Procuram cada vez mais consolidar-se no exterior com estas motivações de alto padrão. Há 20 anos era impensável imaginarmos que a China seria uma potência de carros eléctricos”, considerou.
O relatório “Investimentos Chineses no Brasil – Novas Tendências em Energia Verde e Parcerias Sustentáveis 2023”, divulgado pelo CEBC, mostra um retrato disso. O setor elétrico liderou a atração de capital produtivo chinês no Brasil em 2023, com participação de 39% do total. Em segundo lugar, o setor automóvel foi responsável por 33% do valor contribuído – um ganho de participação de 5 pontos percentuais face ao ano anterior. Desde 2021, todos os projetos chineses do setor automotivo no Brasil têm como objetivo veículos 100% elétricos ou híbridos, com crescimento constante, segundo o levantamento.
O setor automotivo do país atraiu investimentos de US$ 568 milhões do gigante asiático, 56% a mais que em 2022. O segmento, segundo o relatório, foi impulsionado pelos investimentos contínuos da GWM (Great Wall Motors) em sua fábrica em Iracemápolis, no interior de São Paulo, e BYD, que hoje ocupa o antigo complexo industrial da Ford (NYSE 🙂 em Camaçari, na Bahia, com o objetivo de produzir veículos elétricos e híbridos e processar lítio e fosfato de ferro. “O segmento automotivo esteve entre os dois setores que mais atraíram capital produtivo chinês no Brasil pelo segundo ano consecutivo. A natureza dos projetos também mudou nos últimos anos, passando a priorizar a fabricação de veículos eletrificados. setor automotivo no Brasil crescem de forma constante, sendo totalmente direcionados para veículos 100% elétricos ou híbridos.”
O CEBC lembra que, paralelamente ao aumento dos investimentos no setor automotivo, as importações brasileiras de automóveis chineses também têm crescido em ritmo acelerado. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que, em 2023, houve um salto de 582% no valor das compras de automóveis do gigante asiático – de longe, o aumento anual mais significativo registrados nos últimos 10 anos. “Até o final de 2023, a China havia se tornado a segunda maior fonte de automóveis importados pelo Brasil, atrás apenas da Argentina, tendo ultrapassado o México e a Alemanha, fornecedores tradicionais do país”, aponta o documento.
No ano passado, foram importados pouco mais de mil milhões de dólares em carros chineses, com os veículos eletrificados a representar 84% do total. No primeiro semestre de 2024, a China tornou-se o principal fornecedor externo de automóveis do Brasil, vendendo mais que o triplo do valor importado da Argentina, que passou para o segundo lugar. Até meados do ano, as compras do país asiático já superavam o valor importado da Argentina em 2023, sendo 98,4% do total composto por veículos eletrificados.
O salto nas importações de carros eléctricos chineses, no entanto, não deverá continuar por muito tempo, na avaliação de Cariello. O aumento acelerado das compras foi impulsionado pelo cronograma de aumento progressivo das tarifas de importação desses produtos. Para os carros híbridos, a alíquota inicial era de 15% em janeiro de 2024, passando para 25% em julho do mesmo ano. Em julho de 2025, aumentará para 30% e chegará a 35% no mesmo mês de 2026.
A última etapa prevista para o aumento gradual das tarifas, porém, coincidirá com o início da fabricação dos primeiros carros eletrificados da GWM e BYD no Brasil, que deverá ocorrer entre o final de 2024 e o início de 2025.
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