Abertura do mercado livre de energia visa equilíbrio do setor elétrico, liberdade do consumidor e tarifas mais justas
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o Projeto de Reforma do Setor Elétrico (PL) vai propor que a abertura do mercado livre de energia ocorra “no máximo” até 2030, ou seja, com esse cenário, todos os consumidores poderão escolher o seu fornecedor de energia.
Ele afirmou que o texto já está pronto e, segundo o ministro, já foram iniciados os debates na Casa Civil e com outros órgãos ligados à Presidência da República.
Questionado se houve decisão efetiva de encaminhamento por meio de PL, Silveira disse defender a legalidade da implementação da reforma por meio de medida provisória (MP), mas ressaltou que a Presidência da República deve avaliar a opção, com base na análise do Secretariado. Especial sobre Análise Governamental.
“Estamos no precipício do setor como um todo”, disse ele. Para ele, se nada for feito, a União terá que desembolsar recursos para apoiar o setor.
Para o ministro, que concedeu entrevista à CNN neste sábado, 31, a reforma visa equilibrar o setor elétrico, a liberdade do consumidor e tarifas mais justas.
Parque termal
Silveira disse ainda acreditar que será necessário acionar entre 70% e 80% do parque térmico do país, de aproximadamente 20 gigawatts (GW), devido ao período de seca.
Segundo ele, o parque termal está preparado para isso. A estimativa leva em consideração a previsão de chuvas apresentada pelos institutos meteorológicos.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em setembro o volume de chuvas que atingirá o reservatório da hidrelétrica chegará à metade da média histórica.
“Estamos vivendo uma situação hídrica crítica”, afirmou. O ministro considerou que haveria segurança energética no Brasil em 2024.
Na entrevista à CNN, ele disse ainda que, caso o Projeto de Energia Eólica Offshore (nº 576/2021), que tramita no Senado, seja aprovado com emendas, deverá sugerir vetos ao texto.
Silveira criticou principalmente a possibilidade de contratação de novas termelétricas inflexíveis.
Acordos sobre Mariana
O ministro disse que, após o anúncio do novo presidente da Vale, Gustavo Pimenta, a prioridade do governo é “resolver o problema de Mariana”.
“Há danos ambientais, pessoais, materiais e de vidas humanas. Os danos ambientais se estendem pelo (Estado do) Espírito Santo e outros e precisam ser reparados imediatamente”, afirmou.
Para ele, os acordos a serem celebrados deverão ser de magnitude histórica. “Esperamos que o novo CEO tenha sensibilidade para celebrar acordos connosco”, afirmou o ministro.
Além disso, Silveira disse que é necessário desbloquear o sector mineral nacional, no que diz respeito aos metais críticos. Ele mencionou substâncias como o lítio e o nióbio e a necessidade de descarbonizar o planeta.
No entanto, disse que os mecanismos para isso são complexos, tendo em conta que “os direitos minerais estão nas mãos de poucos” e que o governo procurará soluções que respeitem a segurança jurídica, a responsabilidade regulatória e a previsibilidade para os investimentos privados.
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