A transição energética é uma questão que domina o mundo. No campo da geração de energia renovável, o Brasil é protagonista. Para dar destaque a essas discussões, o Fórum Nordeste, realizado pela Grupo EQMpresidida por Eduardo de Queiroz Monteiro, acontece na próxima segunda-feira (2).
Em sua 13ª edição, o evento é protagonista no debate sobre os desafios e oportunidades nos setores de biocombustíveis e energias limpas.
O Fórum acontece das 8h às 17h, no Mirante do Paço, no bairro do Recife. Ao longo do dia, os convidados poderão conferir seis painéis com palestrantes e mediadores especialistas nos mais diversos temas que envolvem a transição energética.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE) e presidente executivo da NovaBio (Associação dos Produtores de Açúcar, Álcool e Bioenergia), Renato Cunha, o papel unificador do Fórum Nordeste cria um investimento perspectiva para a região.
“O Fórum reúne palestras que envolvem investidores, empresários, especialistas do setor e academia com professores universitários”, afirmou.
Com o passar dos anos, o evento ganhou notoriedade no cenário nacional, contando com a presença de autoridades políticas.
“Acho que o Fórum tem essa capacidade de se movimentar em sincronia. É importante valorizar todo o trabalho regulatório que está sendo feito no Congresso Nacional e a integração é importante para que essas leis não fiquem incompatíveis com a realidade dos investimentos”, disse Cunha.
Para o presidente da Datagro, Plínio Nastari, a ocasião reúne as maiores expressões dos setores público e privado.
“O Fórum Nordeste, organizado pela Grupo EQMjá se consolidou como o maior evento do setor sucroenergético do Nordeste e é uma oportunidade ímpar para planejar as atividades do setor no médio e longo prazo. É um evento que reúne formuladores de políticas públicas, empresários, fornecedores de equipamentos, tradings, cientistas e academia”, disse Nastari.
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Na cerimônia de abertura, às 9h, os convidados assistirão aos discursos de autoridades e à entrega do prêmio Fórum Nordeste.
Em seguida, às 10h15, acontece o primeiro painel com o tema “A Reforma Tributária e sua Importância para o Ambiente de Negócios Brasileiro”, ministrado pelo secretário extraordinário de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, e mediado por Renato Cunha.
Na reforma tributária, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (CBS) substituem cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS), como forma de simplificação.
“Temos que conviver com o advento da reforma e é importante que haja muita transparência sobre esse importante momento do Brasil, que ocorrerá também nos próximos 10 anos”, reiterou Cunha.
A seguir, às 11h30, o vice-presidente de Assuntos Regulatórios da Stellantis, João Irineu Medeiros, aborda “Estratégia de Descarbonização e Desenvolvimento Local”. A mediação é do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), André Luiz Baptista Lins Rocha.
A descarbonização é evidente em setores fundamentais como a indústria, os transportes e a geração de energia e é um dos processos importantes para a transição energética global.
A Stellantis, responsável pelo desenvolvimento do polo automotivo goiano, vem liderando esse processo não só no Estado, mas internacionalmente e tem investido em novas soluções direcionadas que podem ser replicadas em outros segmentos industriais.
Custos
Às 12h30, os convidados assistirão ao painel “Eletrificação da Economia e Mercado Livre: Descarbonização com Redução de Custos na Cadeia Produtiva”, com palestra do gerente do departamento de Soluções Verdes Industriais da Neoenergia, Phyllipe Pinheiro Morais, e mediação da diretora Comercial da Liberalized Business, Rita Knop.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), o primeiro semestre de 2024 fechou com aumento de 5,7 Giga watts (GW) de potência instalada na matriz elétrica brasileira.
O aumento representa um recorde nos últimos 27 anos. Segundo a agência, o crescimento foi impulsionado pelas 168 novas fábricas que entraram em operação neste período.
Com o presidente da Datagro, Plínio Nastari, às 14h30, acontecerá o painel “O Potencial do Brasil na Transição Energética”. A mediação é do presidente do Sindaçúcar Alagoas e vice-presidente da Coagro, da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Pedro Robério Nogueira.
No Brasil, quase metade da energia disponível (49,1%) provém de fontes renováveis, enquanto as fontes fósseis respondem por 50,9% da matriz energética, segundo o Balanço Energético Nacional 2024, ano base 2023, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). ).
“O potencial [do Brasil na transição energética] É muito significativo, porque o mundo inteiro enfrenta o desafio da segurança alimentar e da segurança energética. Os biocombustíveis produzidos e certificados de forma sustentável representam uma alternativa viável, acessível em preço, de implementação imediata, escalável, que permite a descarbonização de uma série de setores e atividades, seja na área dos transportes, seja em produtos industriais estratégicos que ainda enfrentam dificuldades de promoção. descarbonização”, explicou Plínio Nastari.
O 5º painel do dia acontece às 15h15 abordando “O Gás Natural como Agente na Transição Energética”, com o diretor técnico comercial da Copergás, Roberto Zanella. A mediação é de Plínio Nastari. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), desde 2010, a adoção do gás natural tem contribuído para limitar o crescimento das emissões globais de gases com efeito de estufa.
Por fim, às 16h15, o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux, ministra a palestra “Avanços do Brasil Rumo a uma Economia de Baixo Carbono”. A mediação é do economista e diretor de Inteligência Setorial do Sindicato da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica/SP), Luciano Rodrigues. Uma economia de baixo carbono é caracterizada pela redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) associadas à produção e consumo de bens e serviços.
O Fórum Nordeste 2024 tem patrocínio do Grupo Neoenergia, Banco do Nordeste (BNB), Copergás, Caixa Econômica Federal, Sudene, FMC, Grunner, Cahu Beltrão e apoio do Governo de Pernambuco, Fertine e NovaBio.
O apoio técnico vem do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE).
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