A Bolsa renovou mais uma vez seu recorde histórico nas negociações desta segunda-feira (26), com alta firme de 0,94%, aos 136.888 pontos.
O fechamento desta segunda quebrou o último recorde de 136.463 pontos, alcançado na sessão de 21 de agosto. Na máxima do dia, atingiu 137.013 pontos.
O impulso desta segunda veio da alta das ações da Petrobras, empresa com maior peso no Ibovespa, seguida pela Vale. As ações preferenciais e ordinárias da petroleira subiram 7,16% e 8,96%, respectivamente, marcando um ganho de R$ 40,9 bilhões em valor de mercado – o equivalente a uma PetroRio, segundo dados da consultoria Elos Ayta.
A forte valorização da estatal veio na esteira da alta de mais de 2% do petróleo Brent no exterior, em meio à escalada das tensões no Oriente Médio entre Israel e o grupo libanês Hezbollah.
Além disso, o banco americano Morgan Stanley elevou a recomendação de “neutra” para “compra” para os recibos da Petrobras negociados em Nova York, os chamados ADRs. Além disso, o preço-alvo foi aumentado de US$ 18 para US$ 20.
“As ações caíram 17% desde seu pico no início de 2024 e permaneceram estáveis nos últimos cinco meses, embora com alta volatilidade. Com as mudanças de gestão agora concluídas, acreditamos que o nível de ruído diminuirá gradualmente, o que poderá reduzir a volatilidade dos componentes das ações. “, diz ele em relatório aos clientes.
A instituição projeta que os dividendos extraordinários chegarão a US$ 7 bilhões (cerca de R$ 38,3 bilhões) até 2025, com retorno total potencial de 60%.
O Ibovespa também foi apoiado pela alta de 1,13% da Vale, num dia em que os preços do minério de ferro subiram na China.
“A Bolsa brasileira foi na contramão de outros mercados globais, que entraram em movimento de correção após a forte alta de sexta-feira, com os discursos de Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), no simpósio de Jackson Hole”, afirma Jennie Li, estrategista de ações da XP Investimentos.
Em Wall Street, o S&P 500, índice de referência do mercado americano, perdeu 0,32%, e o Nasdaq Composite caiu 0,85%. O Dow Jones, por outro lado, subiu 0,16%.
O dólar fechou com leve alta de 0,16% nesta segunda-feira, a R$ 5,489. O dia foi de cautela dos investidores face aos riscos de uma guerra generalizada no Médio Oriente e, em primeiro lugar, aos dados económicos para calibrar as expectativas sobre as taxas de juro, aqui e nos Estados Unidos.
A moeda tentou uma recuperação tímida após perdas de 1,95% na sexta-feira, em reação aos discursos de Powell. Em meio à expectativa de sinais sobre a trajetória da política monetária americana, afirmou que “chegou a hora” de reduzir os juros, confirmando as apostas de que o ciclo de cortes provavelmente começará na próxima reunião do conselho, em setembro.
Entre as justificativas, ele disse que os riscos crescentes para o mercado de trabalho não deixam espaço para juros elevados e que a inflação caminha para atingir a meta de 2%.
Agora, os investidores aguardam a divulgação de um novo conjunto de dados económicos para orientar as expectativas em torno da magnitude do corte.
A principal divulgação da semana acontece na sexta-feira com o relatório do índice PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, os dados do PIB (Produto Interno Bruto) podem indicar a temperatura da economia americana.
Na ferramenta CME FedWatch, os traders começaram a ajustar as apostas após o simpósio: 69,5% deles veem probabilidade de redução de 0,25 ponto percentual, ante 73% na quinta-feira. A intensidade mais alta, 0,50 ponto, reúne agora 30,5% dos investidores, ante 28%.
No cenário doméstico, o destaque foi nova palestra de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC (Banco Central) e principal candidato à presidência da autoridade em 2025.
Em evento comemorativo dos 125 anos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, em Teresina, ele afirmou que a autoridade monetária está em posição conservadora e “dependente de dados” para futuras decisões sobre taxas de juros no Brasil, com “todos os alternativas em cima da mesa” para a reunião de setembro do Copom (Comitê de Política Monetária).
“Estamos vendo sinais de mais resiliência na atividade econômica, com um mercado de trabalho mais apertado. Vamos consumir os dados em cada reunião do Copom para poder analisar como está a economia e tomar nossas decisões com base nisso”, disse.
Na análise de André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, plataforma de transferências internacionais, as declarações impulsionaram o real, evitando uma desvalorização maior.
“O discurso de Galípolo foi bem recebido pelo mercado, principalmente depois que o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira apontou para uma nova rodada de desancoragem nas expectativas de inflação, mesmo diante da possibilidade de uma política monetária mais restritiva nos próximos meses.”
A agenda macroeconômica do país armazena dados relevantes para a tomada de decisões do BC. Nesta terça-feira será divulgado o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), uma espécie de “prévia” da inflação oficial do país por ter um prazo de coleta diferente do IPCA.
Para quinta e sexta estão programados os relatórios de mercado de trabalho do Caged e da Pnad Contínua, respectivamente. O último dia da semana também é o prazo para envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 ao Congresso.
*Informações da Folhapress
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