A transição energética e a justiça climática são duas preocupações centrais das entidades da sociedade civil que se reuniram durante a semana no Rio de Janeiro, durante a Reunião Preparatória da Cimeira Social do G20. As primeiras propostas do documento, que será entregue aos países do G20 em novembro, destacam a importância de um Plano Nacional para as Alterações Climáticas centrado na adaptação e na construção de resiliência para os grupos mais vulneráveis.
Entre as entidades que têm se engajado no tema estão Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Instituto Clima e Sociedade, Sindipetro-RS, Grupo Carta de Belém, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais ( Abong), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única das Favelas (Cufa) e Federação Única dos Petroleiros (FUP).
As primeiras propostas estarão na plataforma Brasil Participativo. A partir deste texto base, qualquer pessoa no mundo que se cadastrar poderá fazer sugestões. O documento final será enviado à Cimeira Social do G20 (fórum de cooperação económica internacional que reúne 19 países e a União Europeia), marcada para 14 a 16 de novembro.
As propostas do grupo refletem uma visão de sustentabilidade que integra a justiça social, a proteção ambiental e a participação ativa das comunidades locais, procurando influenciar a agenda global do G20 para uma governação mais inclusiva e resiliente. Foi também enfatizada a necessidade de integrar questões sociais e ambientais nas políticas económicas de descarbonização.
Abaixo estão os destaques das propostas iniciais:
“Finanças Climáticas. O grupo argumentou que a natureza não deveria ser financeirizada, mas tratada como um bem comum. Propuseram que os países do G20 liderassem um processo para aumentar os compromissos de financiamento climático, com recursos novos e adicionais, dirigidos especialmente aos países em desenvolvimento mais vulneráveis às alterações climáticas.
Inteligência Artificial e Dados. Sugerem a criação de um sistema nacional de dados ambientais, com dados públicos e privados, que dialoge entre os níveis nacional e local, promovendo a geração de dados cidadãos reconhecidos pelo Estado.
Apenas Transição Energética. Propuseram que o G20 promovesse o acesso universal e equitativo à energia limpa, com geração descentralizada e distribuída. Recomendaram salvaguardas para proteger os ecossistemas e as comunidades locais, incluindo uma moratória global sobre o petróleo e o gás.
Proteção da Biodiversidade Costeira. Propuseram uma transição energética justa para o setor da pesca artesanal, com o bloqueio dos parques eólicos offshore que impactam a biodiversidade e as comunidades tradicionais.
Participação Social. Defendem uma transição justa com ampla participação social, incluindo sindicatos e associações, garantindo negociações coletivas e trabalho digno, com atenção especial às crianças e adolescentes.
Agroecologia e Proteção Florestal: Recomendam uma transição agroecológica, com desinvestimento em atividades que destroem a floresta e redirecionamento dos investimentos para alternativas que garantam a proteção florestal e a demarcação de territórios indígenas”.
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