Por Ankika Biswas e Pranav Kashyap
(Reuters) – O principal índice de ações da Europa subiu nesta quinta-feira, com as ações de saúde e varejo liderando a alta, enquanto os investidores se animavam com as perspectivas crescentes de cortes nas taxas de juros por parte dos principais bancos centrais e analisavam uma onda de dados econômicos globais.
O índice pan-europeu fechou em alta de 0,35%, a 515,74 pontos, subindo pelo segundo dia e fechando em seu nível mais alto neste mês.
O sector retalhista foi impulsionado por um salto de 11% na JD Sports, depois de o retalhista britânico de vestuário desportivo ter reportado uma melhoria no crescimento subjacente das vendas no segundo trimestre.
A empresa farmacêutica suíça Siegfried Holding subiu 7% após resultados melhores do que o esperado no primeiro semestre, enquanto a Biomerieux subiu quase 6% depois que o UBS iniciou sua classificação de ações francesas de biotecnologia com uma recomendação de compra.
O setor da saúde atingiu um recorde, também graças ao aumento de 2,4% da empresa mais valiosa da Europa em valor de mercado, Novo Nórdico (CSE :).
Com os participantes no mercado geralmente a fixarem uma redução de 25 pontos base nas taxas de juro por parte da Fed e do BCE em Setembro, a ocorrência destes cortes poderá dar um novo impulso aos activos de risco em todo o mundo.
A acta da reunião de Julho do Banco Central Europeu mostrou que os decisores da política monetária não viam qualquer urgência em cortar as taxas de juro, mas sugeriram uma nova discussão em Setembro devido a preocupações com o crescimento.
Diferentes conjuntos de dados mostraram que a actividade empresarial da zona euro teve uma força surpreendente em Agosto, enfraquecendo potencialmente as expectativas de mais dois cortes nas taxas de juro do BCE, enquanto o abrandamento do crescimento salarial negociado no último trimestre reforçou os argumentos a favor de um corte nos custos de financiamento em Setembro. .
Os investidores também aguardavam comentários dos decisores políticos em Jackson Hole esta semana, na esperança de que a Reserva Federal inicie o seu ciclo de corte de taxas no próximo mês.
Em LONDRES, o índice Financial Times teve variação positiva de 0,06%, aos 8.288,00 pontos.
Em FRANKFURT, o índice subiu 0,24%, para 18.493,39 pontos.
Em PARIS, o índice teve variação negativa de 0,01%, aos 7.524,11 pontos.
Em MILÃO, o índice fechou estável em 33.310,93 pontos.
Em MADRID, o índice registou uma subida de 0,37%, nos 11.156,30 pontos.
Em LISBOA, o índice desvalorizou 0,43%, para 6.645,03 pontos.
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