O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a previsão de nomeações para o Banco Central a serem feitas em agosto depende de decisão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro disse que se reunirá com o chefe do Executivo para saber o resultado da conversa entre ele e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o tema.
As declarações ocorreram na tarde desta quarta-feira, após a cerimônia de assinatura do Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes do Estado brasileiro, no Palácio do Planalto. Segundo o ministro, Lula precisou conversar com Pacheco sobre as indicações para o BC.
O encontro entre Lula e o senador aconteceu na terça-feira.
“Saberei o resultado da conversa”, disse Haddad aos repórteres.
Linha do tempo
Como mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo vê abertura para votação de indicados nas próximas semanas, dado o esforço concentrado de votação que o Congresso deve fazer no início de setembro, antes das eleições municipais. .
O Executivo precisa entregar o nome do substituto do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e de dois diretores, cujos mandatos expiram no final deste ano.
Ao que tudo indica, o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, deverá ser o sucessor de Campos Neto. O nome do diretor ainda não foi escolhido por Lula, mas seu favoritismo vem se intensificando.
Caso Galípolo seja indicado para a presidência da instituição, o governo terá que nomear outro diretor para preencher a vaga por ele deixada. As indicações, no entanto, não precisam necessariamente andar juntas.
Diante dessa avaliação, o chefe do Executivo federal pretende definir o novo nome para a presidência do banco em agosto, mas quer se alinhar com Pacheco para evitar que o indicado se desgaste enquanto aguarda a sabatina.
Em meio a essa busca por uma janela, fontes da equipe econômica informaram ao Broadcast que ainda não há decisão sobre os novos membros do Comitê de Política Monetária (Copom) e que os convites sequer foram feitos.
Isenção
No pronunciamento desta quarta, Haddad avaliou que, após o acordo alcançado nesta terça sobre as emendas parlamentares, a votação da isenção deverá avançar.
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