Apoiantes da oposição venezuelana saíram às ruas no sábado em várias cidades para exigir o reconhecimento da alegada vitória do seu candidato nas eleições presidenciais realizadas em 28 de julho.
A oposição, liderada pela ex-deputada Maria Corina Machado, insiste que o seu candidato, Edmundo González, venceu com 67% de apoio, com base em 83% das cédulas electrónicas publicadas online. No entanto, a autoridade eleitoral do país declarou o presidente Nicolás Maduro o vencedor com pouco menos de 52% dos votos.
A disputa em curso precipitou uma crise política no país em dificuldades económicas, com a repressão governamental aos protestos resultando em pelo menos 2.400 detenções e 23 mortes. As sugestões internacionais para resolver a crise eleitoral que já dura há quase três semanas, como uma nova votação, foram rejeitadas por ambos os lados.
Em Caracas, milhares de manifestantes reuniram-se, com Machado a defender a verificação internacional independente dos resultados eleitorais e a encorajar a continuação das manifestações. “Não há nada acima da voz do povo e o povo falou”, disse Machado à multidão.
Os protestos também ocorreram em Maracaibo, Valência, San Cristóbal, Barquisimeto e Maracay, onde os manifestantes enfrentaram a dispersão de gás lacrimogêneo. A diáspora venezuelana mostrou solidariedade com grandes reuniões em cidades como Bogotá, Madrid e Cidade do México, onde cerca de 1.000 pessoas se reuniram na Plaza de la Revolución.
Maduro, falando aos seus apoiantes no Palácio Miraflores, prometeu um crescimento económico de 8% este ano e rejeitou as críticas internacionais. “Conquistamos o direito de fazer o futuro que quisermos na Venezuela, como quisermos, e ninguém pode meter o nariz na Venezuela”, disse ele.
A oposição continua a procurar o reconhecimento da sua alegada vitória eleitoral, mas enfrenta opções cada vez menores à medida que o foco internacional muda. Muitas nações ocidentais pediram a publicação completa dos resultados, enquanto países como a Rússia e a China reconheceram a vitória de Maduro.
Os líderes latino-americanos deverão discutir a crise venezuelana durante uma reunião na República Dominicana, coincidindo com a posse do novo presidente do país, conforme afirmou o presidente do Panamá.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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