Responsável por transportar cerca de 650 bilhões de litros de petróleo, derivados e biocombustíveis por ano para todas as regiões do país, o Centro Nacional de Controle e Logística (CNLC) (foto), da Transpetro, subsidiária da Petrobras, também é uma das unidades da empresa. principal meio de combate ao roubo de oleodutos.
Através de tecnologias sofisticadas, o CNLC consegue detectar com precisão onde pode estar a ocorrer uma acção criminosa e permite a intervenção imediata das equipas no terreno. Como resultado, nos últimos cinco anos, a empresa reduziu o número de furtos em mais de 85%. Em 2018, pico de ocorrências, ocorreram 261 furtos ou tentativas de furto em dutos.
Em 2023, foram registradas 28 ocorrências relacionadas a furtos. Desse total, 18 foram eficazes (64%) e 10 foram tentativas (36%). Das 28 ocorrências em 2023, o estado de São Paulo foi responsável por 57% dos casos (16), seguido pelo Rio de Janeiro com 21% (seis ocorrências), a maioria na zona rural.
Ao analisar o tipo de produto e os volumes extraídos, observa-se que, em 2023, o volume total extraído foi de 269,50 m³, resultado aproximadamente 67% inferior aos 808,70 m³ extraídos em 2022 e 85% inferior aos 1.787,51m³ extraídos em 2021.
Ação criminosa
Com o avanço tecnológico, ações de relacionamento com comunidades vizinhas às faixas do gasoduto para alertar sobre ações criminosas e parcerias com órgãos estaduais de segurança pública, em 2024, até o momento, a Transpetro identificou 17 ocorrências.
“A Transpetro vem buscando implementar tecnologias e processos que identifiquem incidentes o mais rápido possível. Isso garante uma resposta mais ágil aos reparos e impactos decorrentes de ações criminosas, mitigando riscos à vida, ao meio ambiente e à segurança operacional. Em 2023, constatou-se que 79% das ocorrências foram identificadas em até três dias”, afirma a empresa.
Além do prejuízo financeiro, a ação criminosa também causa danos ambientais e cria cenário para uma tragédia maior. É um crime económico, ambiental e contra a vida.
Existem riscos de vazamentos, incêndios e explosões com impactos ao meio ambiente, comunidades e instalações do entorno. A Transpetro informa que disponibiliza o telefone 168 para receber relatos de situações que representem risco ao transporte de produtos por dutos. O telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e recebe denúncias anônimas.
“Assim como em outros países, a Transpetro vem sofrendo com roubos de combustível. O transporte pelo gasoduto é seguro e eficiente, desde que não haja intervenções criminosas que não atendam aos requisitos de segurança e acabem criando risco ao meio ambiente e à população. Nosso objetivo é chegar a zero. Contamos com parcerias com órgãos de segurança, comunidades e nossa tecnologia”, explica a gerente executiva de Integrações Logísticas, Adriana Andrade.
Dia de 168
A Transpetro está promovendo – a partir desta semana – uma ampla mobilização em 15 cidades de nove estados para marcar o Dia da Segurança em Dutos. Realizada anualmente no dia 16 de agosto, a iniciativa é conhecida como Dia 168, em referência ao número de telefone gratuito criado pela empresa para contato direto com a população.
A ação conscientiza sobre a importância do combate à intervenção de terceiros em oleodutos e busca fortalecer o relacionamento com as comunidades do entorno das operações contra a prática ilegal de desvio de petróleo e derivados por oleodutos, que coloca em risco a sociedade e o meio ambiente.
Transpetro
Operando 48 terminais (27 hidroviários e 21 terrestres), cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 33 navios, a Transpetro é a maior subsidiária da Petrobras.
A empresa presta serviços a distribuidores, à indústria petroquímica e a outras empresas do setor de petróleo e gás.
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