A Companhia Paranaense de Energia (Copel) avançará na próxima semana em sua estratégia de redução de custos por meio da redução do quadro de funcionários, com a demissão de 1.078 funcionários, no dia 14.
Esses colaboradores aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela empresa, que recebeu um total de 1.437 pessoas. Destes, 180 anteciparam a saída nos últimos meses.
O presidente da Copel, Daniel Slaviero, mencionou que o PDV faz parte da busca por ganhos de eficiência, que é um dos focos do plano estratégico pós-privatização.
Mencionou ainda que 179 colaboradores em cargos críticos tiveram a saída adiada para dezembro de 2024 ou início de 2025 e que foi feito um plano de transferência de conhecimentos e adoção de tecnologias para adaptação das atividades.
Segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Copel, Felipe Gutterres, a partir do próximo trimestre será possível observar uma redução nos custos com pessoal.
Balanço do segundo trimestre
A Copel teve lucro líquido de R$ 473,6 milhões no segundo trimestre deste ano, aumento de 53,9% na comparação anual. Nos primeiros seis meses de 2024, o lucro da empresa aumentou 6,8%, para R$ 1,007 bilhão.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) atingiu R$ 1,304 bilhão no período entre abril e junho, valor 7,4% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior.
A margem Ebitda atingiu 23,4% no trimestre, em linha com o reportado um ano antes. De janeiro a junho, o Ebitda da Copel totalizou R$ 2,704 bilhões, queda de 1,2%, com margem de 24,8%.
O EBITDA ajustado totalizou R$ 1,28 bilhão no segundo trimestre, 5,7% acima do reportado um ano antes. Nesse critério, a margem foi de 23,4%, queda de 1,7 ponto percentual (pp).
Em seis meses, a linha somou R$ 2,61 bilhões, o que corresponde a uma queda de 0,8% na comparação anual, com margem de 24% (-1,4 pp).
De abril a junho, a receita operacional líquida da Copel cresceu 7,4% em relação ao mesmo trimestre de 2023, para R$ 5,479 bilhões. Considerando os primeiros seis meses do ano, a receita da empresa foi de R$ 10,367 bilhões, um aumento de 5,1%.
O resultado foi influenciado pelo crescimento de 6,2% no mercado de fios faturados, favorecido pelas maiores temperaturas médias no período e pelo reajuste tarifário ocorrido em junho de 2023, com efeito médio de 6,32% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd).
A empresa também atribui o bom desempenho ao controle dos custos gerenciáveis, que apresentou variação de 0,5% em relação ao segundo trimestre do ano passado, ante inflação de 3,7% no mesmo período.
Por outro lado, a empresa menciona que tais fatores foram compensados pela redução do preço médio da energia do portfólio da Copel Geração e Transmissão e pelo menor desempenho dos parques eólicos.
O resultado de equivalência patrimonial dos empreendimentos controlados em conjunto e demais coligadas da Copel totalizou R$ 80,5 milhões no segundo trimestre, aumento de 10,7% na comparação anual, influenciado pela revisão tarifária periódica aplicada aos contratos de transmissão e pela maior inflação.
Veja também
LGBTQIA+
Feira de Empreendedorismo LGBTQIA+ abre inscrições para expositores de todo o Nordeste
eletricidade
Abrace: qualquer desconto na tarifa do fio para consumidores residenciais aumentaria custos para R$ 36 bilhões
empréstimo itaú pessoal
divida banco pan
refinanciamento de empréstimo consignado bradesco
taxas de juros inss
empréstimo de valor baixo
simulador de empréstimo consignado banco do brasil
quitar emprestimo fgts banco pan