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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva pretende aumentar a previsão do salário mínimo em 2025. Segundo cálculos obtidos pela Globo, o Ministério da Fazenda vai prever um valor de R$ 1.509, que constará na proposta orçamentária do próximo ano, a ser enviada ao Congresso Nacional no dia 31 deste mês.
Qual o valor atual e até onde pode chegar o salário mínimo em 2025?
O salário mínimo atual é de R$ 1.412, mas o Ministério da Fazenda prevê um valor de R$ 1.509 para o salário mínimo em 2025.
Anteriormente, a previsão era de um piso nacional de R$ 1.502 para o próximo ano —esse valor consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025.
Quando entrará em vigor o novo salário mínimo?
O novo salário mínimo entra em vigor oficialmente no dia 1º de janeiro, mas o pagamento é feito em fevereiro.
Por que o governo decidiu alterar a previsão do salário mínimo para o próximo ano?
Como algumas questões macroeconômicas mudaram, como a previsão de inflação, a estimativa é de um salário mínimo mais elevado. Se confirmado, o valor representará um aumento de 6,87% em relação ao piso atual de R$ 1.412.
O salário mínimo real e o aumento do salário mínimo ainda poderão sofrer alterações caso a inflação seja maior ou menor do que o previsto pelo governo, ou o IBGE faça alguma revisão no desempenho do PIB de 2023.
Como é calculado o salário mínimo?
O aumento está de acordo com o cálculo da nova regra de aumento do salário mínimo. A fórmula leva em consideração o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores e a inflação calculada no período de 12 meses até novembro.
INPC é o índice utilizado para correção do salário mínimo. O governo estima que deve chegar a 3,65% no acumulado deste ano.
Em 2026, o piso deverá ser de R$ 1.595. No ano seguinte, R$ 1.687. Em 2028, R$ 1.783.
Qual o impacto do aumento do mínimo nos gastos públicos?
Cada aumento de R$ 1 no mínimo gera mais de R$ 350 milhões em despesas, porque o valor é o mínimo para a maioria das aposentadorias e pensões.
Pressionado a reduzir gastos, o governo chegou a discutir internamente a dissociação de alguns benefícios que são reajustados de acordo com o salário mínimo, o que poderá gerar economia nos próximos anos.
Em entrevista à Globo em junho, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, citou auxílios vinculados ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), abono salarial, seguro-desemprego, auxílio-doença. A iniciativa, no entanto, ainda está em discussão.
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