Os contratos futuros de petróleo fecharam hoje em forte queda, em meio a um ambiente de aversão ao risco no exterior, depois que o relatório da folha de pagamento apontou para o aumento do desemprego nos Estados Unidos e para o agravamento das preocupações sobre a economia e a demanda.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 3,66% (US$ 2,79), a US$ 73,52 por barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 3,41% ( US$ 2,71), a US$ 76,81 por barril.
Nos mínimos do dia, o WTI atingiu o nível mais baixo desde junho e o Brent desde janeiro. Na semana, o WTI caiu 4,72%. O Brent teve queda semanal de 4,32%.
Os preços deterioraram-se depois de a folha de pagamento ter mostrado uma desaceleração mais forte do que o esperado na criação de emprego em Julho nos EUA, além de um aumento na taxa de desemprego.
Mesmo fortalecendo o argumento por cortes agressivos de juros, o indicador trouxe à tona preocupações com o pulso da maior economia do planeta, o que tende a afetar a demanda pela commodity.
A Capital Economics lembra que também há incertezas sobre a atividade da China. A consultoria prevê que o Brent caia para US$ 70 até o final do ano. “Mas os acontecimentos desta semana são um claro lembrete do grande risco ascendente para os preços do petróleo no Médio Oriente”, afirma a consultora.
O relatório do Commerzbank salienta que os preços do petróleo flutuaram esta semana, impulsionados por preocupações sobre a procura e tensões no Médio Oriente.
Caso o atual conflito entre Israel e seus vizinhos se intensifique, o abastecimento de petróleo da região poderá ser afetado, pois existe a possibilidade de interrupção da navegação pelo Estreito de Ormuz, importante rota para o transporte global da commodity, conforme analisado no texto . No entanto, “isto está a ser ofuscado pelas preocupações sobre a procura, que voltaram ao foco ontem, após a publicação de dados económicos fracos dos EUA”, disse o banco.
O analista sênior do Swissquote Bank, Ipek Ozkardeskaya, acredita que quanto mais baixos os preços do petróleo, maior a chance de um atraso por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em abandonar sua estratégia de corte de produção
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