Fenaprove debate regulamentação do setor de proteção veicular

Medidas para regulamentar o segmento de proteção veicular estão em discussão no Congresso, por meio do Projeto de Lei Complementar (PL 101/2023). O assunto será um dos temas centrais da 6ª edição da Fenaprove, maior feira de proteção veicular do Brasil. Este ano, a feira acontece em Pernambuco, no dia 7 deste mês, no Centro de Convenções, em Olinda.

O evento, que acontece pela primeira vez no Nordeste, contará com mais de 20 empresas das áreas de tecnologia, contabilidade, marketing e serviços jurídicos, que apresentarão inovações e tendências do setor.

Discursos

Além de trazer as principais novidades do segmento de proteção veicular, a Fenaprove oferecerá palestras gratuitas com programação sobre diversos temas para os participantes.

Os temas vão desde dicas de gestão até as melhores formas de interagir com os associados, além de atualizações sobre regulamentação do setor, otimização e redução de custos nas empresas, entre outros.

Entre os palestrantes estão Miriam Soares, CEO do Grupo Vangard, Euler Carvalho, diretor de tecnologia da Infornet Sistemas e Maurício Dobiez, sócio-diretor da Hold Contabilidade.

Segundo Alexandre Almeida, fundador da Fenaprove, a regulamentação do setor beneficiará associações, cooperativas e consumidores, além de trazer mais segurança. “A Fenaprove está atenta a esse movimento”, afirmou.

Sobre o setor

Segundo o último levantamento da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), com dados de 2024, 70% da frota em circulação no Brasil não está coberta por nenhum tipo de proteção contra acidentes, roubos, furtos ou quaisquer outros danos.

São mais de 60 milhões de carros, o que representa um aumento de 2,9% em relação a 2023.

As Associações de Proteção Veicular surgiram como alternativa ao seguro automóvel tradicional, operando sob o princípio da mutualidade.

Neste modelo, os associados compartilham os custos relativos a danos ou extravios de veículos, sem a intermediação das seguradoras tradicionais, garantindo o acesso à proteção patrimonial de forma mais acessível e com menos burocracia.