Com a ajuda dos chineses, a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) arrecadou mais de R$ 15 bilhões no 4º leilão de venda de petróleo da União, que está em regime de partilha. Foi o primeiro evento do ano, organizado pela B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
As petrolíferas chinesas Cnooc e Petrochina venceram a Petrobras em duas das quatro licitações, após uma disputa acirrada pela compra de petróleo do pré-sal.
Dos 37,5 milhões de barris de petróleo vendidos, os chineses levaram 23 milhões de barris. O restante foi para a Petrobras. O volume de petróleo foi dividido em quatro lotes que serão produzidos nos campos de Mero e Búzios, ambos no pré-sal da Bacia de Santos, ao longo de 2025.
A PPSA é uma empresa estatal que foi criada para administrar e monitorar a produção de petróleo e gás em regime de partilha. Nesse modelo, as petrolíferas repassam parte de sua produção ao governo, cujo percentual é definido no momento do leilão do bloco.
Os recursos só entrarão no caixa do governo, via Tesouro, entre abril de 2025 e abril de 2026. A expectativa era de arrecadação de R$ 15 bilhões.
Nessa modalidade, vencem as propostas que tiverem o menor desconto em relação ao preço estabelecido pela PPSA.
Neste leilão, foi estipulado como preço mínimo o valor do chamado “dated Brent”, que se baseia no preço do petróleo leve do Mar do Norte, acrescido de um desconto máximo de US$ 4,40 para os lotes de Mero e US$ US$ 4,25 para o lote de Búzios.
Esse desconto ocorre porque o comprador precisa retirar o óleo diretamente no FPSO, offshore.
Quem pegou:
Mero – Lote 1 (12 milhões de barris)
A competição começou com o primeiro lote de Mero. A Petrobras aceitou a oferta com desconto de US$ 1,85 em relação ao Brent. Também foram feitas propostas por Cnooc (com desconto de US$ 2,55 em relação ao Brent), Galp (-US$ 3,10), Petrochina (-US$ 3,18), Refinaria de Mataripe (-US$ 3,30) e Total (-US$ 4,35)
Mero – Lote 2 (12 milhões de barris)
No segundo lote do Mero, houve concorrência entre Cnooc e Petrobras. Como a diferença entre as duas propostas era originalmente inferior a 0,40 dólares por barril, seguiu-se uma disputa sem intervenção até que os chineses reduziram o desconto de 2,05 dólares para 1,59 dólares. A Petrobras perdeu ao parar com desconto de US$ 1,61.
Propostas também foram feitas pela Galp (-US$ 3,50), Petrochina (-US$ 2,78) e Refinaria Mataripe (-US$ 2,95)
Mero – Lote 3 (11 milhões de barris)
A mesma competição ocorreu no lote 3 do Mero, entre os valores propostos pela Petrobras e pela Petrochina. Assim como no lote anterior, os chineses aceitaram.
A Petrochina aceitou a oferta com desconto de US$ 1,35 em relação ao Brent, inferior ao desconto original de US$ 2,20. A estatal perdeu ao parar o desconto em US$ 1,37. A Galp também participou (-US$ 3,10).
Búzios -Lote 4 (2,5 milhões de barris)
No último lote do leilão, os 2,5 milhões de barris do campo de Búzios contaram com concorrência entre Petrobras, Cnooc e Prio, cujas propostas tiveram diferença inferior a US$ 0,40 por barril.
Na disputa, a Petrobras venceu com desconto de US$ 1,85 e derrotou Prio. Petrochina também participou do lote (-US$ 3,00)
No total, dez empresas se habilitaram a participar do leilão, organizado pela B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
Foram habilitadas a participar do leilão a Petrobras e a Refinaria de Mataripe, além das petrolíferas ExxonMobil, Equinor, Galp, PRIO, Shell, TotalEnergies, CNOOC e PetroChina.
Este ano, a PPSA já arrecadou R$ 3,85 bilhões até julho em leilão realizado em 2021 e vendas no mercado livre (spot). Em 2023, a PPSA captou R$ 6,02 bilhões.
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