Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Este ano, o Brasil se tornou a oitava maior economia do mundo e tem bons indicadores, disse nesta quinta-feira (25) o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao participar do Fórum Comercial Coreia-LAC e Centro de Inovação, no Rio de Janeiro. Entre os indicadores positivos, Alckmin destacou a queda do risco país de 254 pontos para 160 pontos, a redução da inflação de 4,5% para 3,7%, a queda do desemprego de 8,3% para 7,1% e a aprovação da reforma tributária.

Alckmin disse que a reforma tributária simplifica e estimula os investimentos e as exportações porque isenta completamente os investimentos e as exportações. “Acaba com a cumulatividade. Isso deve dar um impulso à nossa economia”, acrescentou o ministro, citando estudo do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea) que prevê que, em 15 anos, a reforma tributária poderá aumentar o Produto Interno Bruto ( PIB) do Brasil em 12%, os investimentos em 14% e as exportações em 17%.

Para ele, outro fator positivo foi a expansão do Mercado Comum do Sul (Mercosul), com a entrada da Bolívia no bloco. Alckmin lembrou que o Brasil, sozinho, responde por metade do PIB de toda a América do Sul e apresenta boas oportunidades de investimento em diversas áreas, como energias renováveis, hidrogênio de baixo carbono, SAF (sigla para o nome em inglês Combustível Sustentável de Aviação), complexo industrial da saúde, área aeronáutica e, em especial, tecnologia. Ao lado do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Eximbank da Coreia do Sul, Alckmin afirmou ter certeza de que o país “avançará ainda mais nesse trabalho”.

Ele também deixou claro que o Brasil está comprometido com a democracia e o desenvolvimento.

Alckmin manifestou satisfação em participar do fórum promovido pela Coreia do Sul, país com o qual o Brasil mantém 65 anos de relações diplomáticas, amizade e parceria, além de importante relacionamento comercial e investimentos recíprocos. Grandes empresas coreanas estão instaladas no Brasil, como a Hyundai, que tem fábricas nas cidades de Piracicaba e Araraquara, em São Paulo. “Tenho certeza que este encontro estimulará ainda mais o nosso comércio exterior, a nossa complementaridade económica e, por outro lado, os investimentos recíprocos.”

Geraldo Alckmin brincou com os participantes do fórum afirmando que a Coreia do Sul dá sorte ao Brasil, pois a última Copa do Mundo de Futebol em que o Brasil foi campeão aconteceu na Coreia e no Japão.