O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que o faturamento no primeiro semestre superou as expectativas. Os números só serão divulgados na próxima quarta-feira (24), mas o secretário acrescentou que a receita federal cresceu 13,6% em valores nominais e 9,08% acima da inflação nos primeiros seis meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. ano passado. Se compararmos junho com igual mês do ano anterior, as receitas subiram 15,72% em valores nominais e 11,02% acima da inflação.
Segundo Barreirinhas, o aumento do déficit primário previsto para R$ 28,8 bilhões se deveu principalmente ao impacto da prorrogação da isenção da folha de pagamento para 17 setores da economia e para municípios de pequeno porte.
“A arrecadação está indo bem, mas um pouco abaixo do necessário para cobrir despesas devido a algumas isenções e algumas frustrações. Nisso [relatório] bimestralmente, pesa muito a isenção dos municípios, que ainda não estava no documento”, explicou Barreirinhas em entrevista para explicar o congelamento de R$ 15 bilhões em recursos do Orçamento de 2024.
Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha dito recentemente que o governo estimou o impacto total da desoneração tributária em 2024 em R$ 18 bilhões, Barreirinhas continua estimando o impacto da prorrogação da desoneração tributária na folha de pagamento em cerca de R$ 25 bilhões . cofres federais. Desse total, R$ 19 bilhões a R$ 20 bilhões vêm de benefícios às empresas e R$ 10,4 bilhões vêm de auxílios aos municípios.
Segundo Barreirinhas, a estimativa foi mantida com base nos dados da recém-criada Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirb), cujo prazo de entrega terminou no sábado (20) e cuja entrega será repetida bimestralmente . O secretário informou que 355 mil empresas declararam benefícios fiscais ao Fisco e que os valores estão em linha com as estimativas originais da Receita.
Projeção de receita
Para cumprir a meta de déficit primário zero estipulada pelo novo marco fiscal, o governo precisa de R$ 168 bilhões em receitas extras. Até a edição anterior do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, em maio, a Receita Federal publicava a estimativa anual. O novo relatório, porém, não incluiu estimativas anuais e apresentou apenas a projeção de arrecadar mais R$ 87,138 bilhões no segundo semestre.
Barreirinhas justificou a medida com base na receita já realizada e no atraso médio de dois meses na entrada dos recursos com o restabelecimento do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita que julga dívidas administrativas processa impostos. O relatório reduziu a arrecadação estimada em 2024 de R$ 55,647 bilhões para R$ 37,111 bilhões, sendo a diferença repassada para o primeiro bimestre de 2025.
Tributação de importação
Apesar da sanção da lei que tributava em 20% as compras de produtos importados pela internet no valor de até US$ 50, Barreirinhas informou que o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, não traz estimativas de receitas. Segundo ele, o Tesouro aguarda a entrada da primeira receita tributária no Tesouro Federal para projetar os dados, para inclusão de um valor no relatório de setembro.
“A partir de agosto teremos dados de coleta. Aí podemos fazer um orçamento”, declarou o secretário.
Após a sanção da lei do Programa Mover, que incluía um “jabuti” com Imposto de Importação de 20%, o governo editou uma medida provisória (MP) adiando o início da arrecadação para agosto, enquanto a Receita Federal monta um sistema de arrecadação eletrônica. A MP também manteve zerada a alíquota de importação de medicamentos pela internet.
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