Leia também
• CrowdStrike: conheça a empresa responsável pelo software que causou o “apagão global”
• Apagão cibernético: ações da CrowdStrike despencam 18%; CEO diz que falha está “sendo corrigida”
O principal magnata cibernético da CrowdStrike pediu esta sexta-feira desculpa pela interrupção dos serviços informáticos em todo o mundo na sequência de uma “atualização defeituosa” do software da empresa de cibersegurança.
Em entrevista à NBC, George Kurtz lamentou o impacto causado às companhias aéreas, passageiros, canais de televisão e outros setores.
— Lamentamos profundamente o impacto que causamos aos clientes, viajantes e todos os afetados, incluindo nossas empresas — disse George Kurtz. — Sabemos qual é o problema… e resolvemos o problema. Pode levar algum tempo para que alguns sistemas se recuperem, mas é nossa missão garantir que todos [serviços para todos os] os clientes estão totalmente recuperados.
Segundo dados em tempo real da Forbes, George Kurtz possuía uma fortuna estimada em US$ 3,4 bilhões na manhã desta sexta-feira, o equivalente a R$ 18,8 bilhões a preços atuais.
Ele foi eleito a 1.033ª pessoa mais rica do mundo no ranking de 2024 da revista.
O CEO Kurtz fundou a Crowdstrike, uma empresa líder de mercado em proteção contra hackers e inteligência contra ameaças cibernéticas.
O site da empresa o descreve como “um especialista em segurança, autor, empresário e palestrante reconhecido internacionalmente”.
CrowdStrike abriu o capital em 2019, mas Kurtz manteve uma participação de 5%.
O “magnata cibernético” tem 30 anos de experiência no segmento. Kurtz fundou a Foundstone em 1999, focada em produtos e serviços de segurança. Ele se tornou CTO (diretor de tecnologia) da McAfee, depois que a gigante comprou a Foundstone em 2004.
Kurtz é autor de um dos livros de segurança mais vendidos de todos os tempos: “Hacking Exposed: Network Security Secrets & Solutions”.
Segundo a Forbes, o CEO é bacharel em Ciências pela Seton Hall University, em Nova Jersey, e enriqueceu sozinho. Kurtz é casado e tem dois filhos, com quem mora em Paradise Valley, no estado americano do Arizona.
Apagão global
Um dos maiores apagões cibernéticos registrados nos últimos anos afetou nesta sexta-feira (19) diversas atividades em todo o planeta, incluindo companhias aéreas internacionais, bancos, empresas ferroviárias e o setor de telecomunicações.
A falha, causada por uma atualização de um programa antivírus, também afetou as “operações virtuais” dos Jogos Olímpicos de Paris, informou o comitê organizador do evento, uma semana antes da cerimônia de abertura, em 26 de julho.
Em notificação publicada em seu site, a americana Microsoft informou que os problemas começaram às 19h de quinta-feira (16h de Brasília) e afetaram usuários do Azure, sua plataforma em nuvem, que é protegida pelo software de segurança cibernética CrowdStrike. Falcão.
O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, afirmou que os clientes foram afetados por uma “falha encontrada em uma atualização de conteúdo para usuários do Windows”.
“O problema foi identificado, isolado e uma correção foi aplicada”, escreveu Kurtz nas redes sociais X e LinkedIn.
Veja também
TECNOLOGIA
CrowdStrike: conheça a empresa responsável pelo software que causou um “apagão global”
IBGE
Brasil tem 7,6 mil comunidades quilombolas, mostra Censo
empréstimo itaú pessoal
divida banco pan
refinanciamento de empréstimo consignado bradesco
taxas de juros inss
empréstimo de valor baixo
simulador de empréstimo consignado banco do brasil
quitar emprestimo fgts banco pan