O apagão cibernético que atinge diversas redes e aplicações ao redor do mundo nesta sexta-feira não afeta os aeroportos do Brasil, segundo o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).
Em postagem nas redes sociais, ele destacou que até o momento não foram cadastrados nas operações.
“Recebemos notícias de que companhias aéreas de todo o mundo estão sendo afetadas em suas operações devido a um apagão cibernético. Até o momento, não tivemos nenhum impacto nas operações dos aeroportos brasileiros. Continuaremos monitorando junto ao @oficial_Anac para que nosso transporte aéreo não sofra prejuízos”, escreveu Costa Filho.
Uma grande falha nos sistemas de TI afetou diversas atividades em todo o planeta, incluindo as operações de companhias aéreas internacionais, empresas ferroviárias e o setor de telecomunicações.
Segundo a empresa de análise de aviação Cirium, até as 7h desta sexta-feira (horário de Brasília), 1.390 voos haviam sido cancelados em decorrência da pane.
As principais companhias aéreas dos EUA, incluindo Delta, United e American Airlines, suspenderam voos esta manhã devido a “problemas de comunicação”, disse a Administração Federal de Aviação (FAA).
Cirium destaca que os Estados Unidos realizaram 512 voos até as 7h. Na Alemanha, foram 92 e na Índia, 56. Pelo menos 45 viagens previstas na Itália foram suspensas e outras 21 no Canadá.
Uma das companhias aéreas afetadas foi a Ryanair, a maior da Europa, que pediu aos passageiros que chegassem aos aeroportos com três horas de antecedência para mitigar a perturbação.
Problemas semelhantes afetaram os aeroportos de Berlim, na Alemanha, Amesterdão-Schiphol, na Holanda, Hong Kong, bem como todos os aeroportos de Espanha, anunciaram os administradores dos terminais aeroportuários destes países.
Na Suíça, o aeroporto de Zurique, o maior do país, também suspendeu os pousos até novo aviso. Os aeroportos de Pequim não foram afetados, segundo a mídia estatal chinesa.
Além das companhias aéreas e dos aeroportos, o apagão cibernético também afetou hospitais nos Países Baixos, a Bolsa de Valores de Londres e o sistema ferroviário britânico.
O problema que causou um apagão cibernético mundial nesta sexta-feira (19) e interrupções em diversas empresas foi “identificado” e está sendo corrigido, anunciou o CEO da CrowdStrike, empresa americana de segurança cibernética.
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