O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta terça-feira, que o governo poderá revisar para cima a projeção de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) para este ano. Ele destacou que a economia brasileira continua crescendo, apesar das adversidades, como as enchentes no Rio Grande do Sul e a situação externa.
Atualmente, o governo espera um aumento de 2,5% em 2024. Novas previsões dos indicadores económicos, incluindo o PIB, devem ser divulgadas esta quinta-feira, pela Secretaria de Política Económica do Ministério da Fazenda.
– Aloizio Mercadante [presidente do BNDES] Eu estava apenas dizendo que o Tesouro poderá ter que rever a projeção do PIB deste ano, o que provavelmente acontecerá. Somos parcimoniosos, porque não queremos sofrer um revés, mas tudo indica que, mesmo com a calamidade no Rio Grande do Sul, que afetou o estado que responde por quase 80% do PIB brasileiro, a economia não parou de crescer — disse o ministro.
Haddad afirmou ainda que a economia continua crescendo apesar das preocupações com a taxa de juros nos Estados Unidos e suas repercussões no Brasil. Disse que o debate económico se baseia em pressupostos macroeconómicos, sem considerar o que se passa no crédito e nos investimentos, que se expandiram.
— É óbvio que os pressupostos macroeconómicos são fundamentais e o Tesouro trabalha 80% do seu tempo em pressupostos macroeconómicos. Mas o que está acontecendo no crédito, nos investimentos…
Boas notícias
Fernando Haddad afirmou que o setor produtivo está acreditando no Brasil. Ele disse que as boas notícias costumam demorar mais para serem conhecidas do que as “notícias falsas” que, segundo ele, muitas vezes chegam muito mais rápido.
— São vocês que sabem realmente como será o nível de emprego (dirigindo-se aos empresários). Se isso chegar rapidamente à população em geral, acelerará o processo. Temos que acelerar a chegada das boas novas à população. Vamos correr para superar as “notícias falsas” e mostrar às pessoas o que está acontecendo.
O ministro disse estar “positivamente surpreso” com o fato de o governo Lula ter conseguido sensibilizar o Congresso Nacional para votar pautas de interesse da indústria brasileira. Haddad destacou a aprovação do regulamento da reforma tributária na Câmara e afirmou ter indícios de que o mesmo acontecerá com o Senado.
— Depois de 40 anos, teremos a primeira reforma aprovada em regime democrático. Acho que a reforma tributária é o grande guarda-chuva do que vai acontecer daqui para frente, porque vai simplificar bastante as coisas. As exportações serão então extraordinárias.
Ele afirmou ainda que o governo está preocupado em proteger a indústria brasileira, o que dá segurança aos investidores. Disse que o sector produtivo nacional está protegido da concorrência desleal.
— Isso tem dado incentivo para quem vai investir no Brasil saber que existe um governo protegendo os interesses dos produtores brasileiros, que geram riqueza e empregos, e acho que isso deveria ser mais valorizado.
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