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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,25% em maio, frente a abril, na série com ajuste sazonal. Apesar de ficar abaixo das projeções de mercado (aumento de 0,3%), o indicador atingiu 149,6 pontos, o maior nível da série histórica.
Na comparação com maio do ano passado, o crescimento foi de 1,3%. O IBC-Br é considerado uma “prévia” da variação do PIB, calculada pelo IBGE.
A queda da produção industrial em maio foi mais que compensada pelos resultados positivos do comércio varejista e pela estabilidade dos serviços, disse o economista da MAG Investimentos, Felipe Rodrigo de Oliveira. “Foi isso que contribuiu para esse resultado positivo do IBC-Br”, afirmou.
Para o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Daniel Xavier, o resultado de maio reforçou o cenário “construtivo” para a atividade doméstica em 2024.
Ele destacou o efeito “pouco significativo” das enchentes no Rio Grande do Sul sobre a economia regional e nacional, ficando mais restrito à produção agrícola e industrial do Estado.
“Mesmo em um contexto cercado de incertezas globais (taxas de juros nos Estados Unidos) e locais (Rio Grande do Sul e política fiscal), como vivenciado no segundo trimestre, a economia teve um desempenho positivo. com ganhos salariais reais (atrelados ao salário mínimo) e transferências de renda do setor público”, disse.
PIB no trimestre
O cenário apontado em maio, porém, ainda foi insuficiente para elevar as estimativas do mercado financeiro para o desempenho do PIB no segundo trimestre e em 2024.
As medianas destes períodos continuam a apontar subidas de 0,5% e 2,2%, respetivamente, segundo sondagem realizada ontem pela Projeções Broadcast.
O ABC Brasil projeta crescimento do PIB de 0,4% para o segundo trimestre e de 2,2% para o ano, mas Xavier destaca que o viés é de alta para ambas as estimativas, dado o comportamento positivo de indicadores antecedentes – como as pesquisas de confiança econômica.
Um pouco mais otimista, o economista Pedro Crispim, do G5 Partners, projeta aumento de 0,5% no PIB para o segundo trimestre. A estimativa de alta frequência (rastreamento) do PIB para o período foi de 0,3% no início de junho, mas foi atualizada à medida que os dados de atividade mais recentes foram divulgados.
“Pode-se dizer que, em geral, os economistas superestimaram o impacto das chuvas no Sul sobre o PIB da região e do Brasil como um todo”, afirmou Crispim.
Para o ano, o G5 mantém, por enquanto, a expectativa de crescimento do PIB em 2,1%, e Crispim menciona que o nível da Selic mais elevado do que o inicialmente imaginado para o final do ano poderá moderar ligeiramente o nível de atividade, especialmente no último trimestre. .
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