Levantamento feito pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) mostra que 46% dos entrevistados pelo Radar Febraban acreditam que o país melhorou em relação a 2023, mesmo percentual da pesquisa de abril.
O contingente que acha que o país está igual ao ano passado é de 31%, um ponto a mais que na pesquisa anterior. Foi realizado de 28 de junho a 4 de julho, com 2 mil pessoas nas 5 regiões do país, pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas). O Radar Febraban mapeia a percepção e as expectativas da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.
Economia
A mesma tendência de otimismo pode ser observada em relação à melhoria esperada para o país no restante do ano. Segundo 55% dos entrevistados haverá melhora e para 23% tudo continuará igual. Desde Fevereiro de 2023, a perspectiva positiva da população relativamente ao futuro manteve-se estável e acima dos 53% registados em Fevereiro de 2023.
Reprodução/Radar Febraban Gráfico da pesquisa Febraban Para 73% dos entrevistados, a inflação continua preocupante. Esse contingente avaliou que os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito em relação aos últimos 6 meses. A percepção de queda de preços foi de 8% e o percentual de quem acha que a inflação se manteve estável é de 1%.
Segundo o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, apesar do otimismo, há cautela em relação ao país. “Por um lado, mantém a percepção de que a situação está melhor do que antes e manifesta esperança de que a situação do país melhore. Porém, a pressão sobre os preços de algumas categorias de produtos e serviços, que continuam impactando o seu bolso, freia a expansão do otimismo”ele avaliou.
Vida pessoal
A pesquisa indicou ainda que, para 42%, a vida pessoal e familiar está igual ao ano passado, enquanto 39% acreditam que está melhor. A percepção de piora oscilou de 17% a 19% entre abril e julho. Para 67%, a vida pessoal e familiar melhorará até ao final de 2024.
Pelo menos 38% afirmaram que estarão menos endividados este ano do que em 2023 e 36% não vêem perspetivas de alteração da dívida. 23% acham que ficarão mais endividados.
Projeção de aumentos
Segundo Radar Febraban, 59% das pessoas acham que a inflação e o custo de vida vão aumentar; a mesma percentagem acredita no aumento das suas dívidas. Os que acreditam que os impostos vão aumentar são 58%. Para 50%, haverá aumento na taxa de juros. Entre os entrevistados, 36% acreditam que haverá expansão do crédito e do acesso e 31% acreditam que o poder de compra das pessoas aumentará. Contudo, 38% acreditam que o desemprego aumentará e 30% acreditam que haverá um aumento dos salários.
Desejos da população
Mais da metade dos brasileiros (53%) declararam que investiriam em moradia, seja para comprar (34%) ou reformar (19%), se tivessem recursos para isso. Então, se houvesse superávit no orçamento, 46% investiriam o dinheiro no banco (poupança: 21%; outros: 25%).
Reprodução/Radar Pergunta Febraban: Nos próximos meses, se a situação financeira melhorar e as pessoas puderem ter recursos para investir, qual dessas opções você escolheria para aplicar o dinheiro que sobra do seu orçamento? Em seguida vêm os investimentos em educação pessoal. A educação familiar vem em seguida (12%). Os entrevistados também expressaram desejo de viajar; comprar um carro (8%); criar ou melhorar o plano de saúde (8%); comprar eletrodomésticos ou eletrônicos (5%); comprar moto (3%); contratar seguro automóvel, residencial, vida ou outro (2%).
Com informações da Agência Brasil.
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