No Japão, um número crescente de famílias prepara-se para preços mais elevados, tendo um inquérito recente do Banco do Japão (BOJ) revelado que 87,5% esperam que a inflação suba no próximo ano. Esse número subiu em relação aos 83,3% de março e atingiu o maior nível em 16 anos. A pesquisa, divulgada na sexta-feira, indica uma mudança significativa nas expectativas de inflação, o que pode influenciar as próximas decisões do banco central sobre as taxas de juros.
O inquérito trimestral também revelou que 82% das famílias esperam que a inflação continue a subir daqui a cinco anos, um ligeiro aumento em relação aos 80,6% anteriores. Estas expectativas são críticas para o Banco do Japão, uma vez que desempenham um papel vital na determinação do momento dos ajustamentos das taxas de juro, bem como na avaliação das perspectivas para os gastos dos consumidores e os salários.
Apesar das elevadas expectativas de inflação, a pesquisa mostrou uma visão mais pessimista das condições económicas actuais em comparação com três meses atrás. Isto poderia ter implicações negativas para os padrões de consumo futuros. O índice que mede o optimismo das famílias em relação à economia caiu para -49,8 em Junho, face a -36,1% em Março, sugerindo um declínio na confiança dos consumidores.
As empresas no Japão também esperam que a inflação se alinhe com a meta de 2% do BOJ, com inquéritos separados indicando que as empresas prevêem taxas de inflação de 2,3% ao longo de três anos e de 2,2% ao longo de cinco anos. Estas projeções apoiam a avaliação do Banco do Japão de que o Japão está no bom caminho para cumprir de forma sustentável o seu objetivo de inflação, o que é uma condição fundamental para considerar um aumento da taxa de juro.
O banco central, que encerrou as taxas de juros negativas em março, deverá se reunir para uma reunião de política monetária nos dias 30 e 31 de julho. A possibilidade de um aumento das taxas este ano é um tema de debate entre os participantes do mercado, com opiniões divididas sobre se serão tomadas medidas este mês.
O Governador do BOJ, Kazuo Ueda, indicou que novos aumentos das taxas de juro poderiam ser considerados se a inflação subjacente tender para a meta de 2%. Contudo, a actual desaceleração do consumo poderá funcionar como um impedimento ao aumento prematuro das taxas, segundo alguns analistas. As decisões políticas do BOJ num futuro próximo irão provavelmente pesar estes indicadores contrastantes da saúde económica e das pressões inflacionistas.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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