Os altos de batata inglesa (14,49%) e o leite longa vida (7,43%) foram os fatores que causaram maior impacto no aumento dos preços ao consumidor em junho, de 0,21%, segundo inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo André Almeida, pesquisador do IBGE, os preços da batata e do leite subiram devido ao redução da oferta destes produtos no mercado.
“No que diz respeito ao leite longa vida, essa menor oferta está relacionada tanto ao período de entressafra, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, quanto ao clima adverso na região Sul do país. No caso da batata, a colheita úmida terminou em maio, e temos o início da chamada colheita seca. Porém, esse volume que vem da colheita da seca ainda não era tão significativo e por isso a oferta de batata foi reduzida”, explicou.
De uma forma geral, alimentação registrou inflação de 0,44% em junho. A compra de alimentos para consumo em casa ficou 0,47% mais cara para o consumidor, enquanto o custo da alimentação fora de casa subiu 0,27%.
Outros itens que causaram impactos relevantes na inflação de junho foram o Gasolina (0,64%), o taxa de água e esgoto (1,13%) e o Perfumes (1,69%).
Queda na inflação
Apesar dos aumentos de preços registrados em diversos itens, o IPCA registrou, em junho, uma inflação menos intensa, de 0,21%, do que em maio, de 0,46%.
O item que mais contribuiu para essa desaceleração da inflação oficial foi o passagem aérea, que apresentou deflação – queda nos preços – de 9,88% em maio.
No mês anterior, os preços das passagens aéreas subiram 5,91%. “Tivemos alguns feriados em maio, principalmente Corpus Christi no final do mês, então houve esse aumento.
Agora no mês de junho os preços caíram em relação a maio. Reflete realmente a dinâmica do mercado, possivelmente devido aos preços mais elevados em maio”, disse André Almeida.
Outros itens que contribuíram para a redução da inflação em junho foram o mamão, com queda de preço superior a 17%, e a cebola, com deflação de 7%.
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