Nas fases finais do julgamento por corrupção do antigo senador Bob Menendez, a sua equipa de defesa argumentou que o dinheiro e o ouro apreendidos pelas autoridades não estavam relacionados com suborno. Durante as alegações finais na terça-feira, o advogado de defesa Adam Fee argumentou que as provas da acusação, que incluíam barras de ouro, dinheiro e outros pagamentos, não fundamentavam as alegações de corrupção feitas contra Menendez.
Menéndez, 70 anos, enfrenta 16 acusações criminais, incluindo suborno, fraude e obstrução, das quais se declarou inocente. A defesa rebateu as alegações da acusação sugerindo que as actividades financeiras de Menéndez eram legítimas, com Fee a sublinhar que o dinheiro e o ouro não eram indicativos de comportamento corrupto. “Os promotores não chegaram nem perto de cumprir a responsabilidade de demonstrar que parte do ouro ou dinheiro foi dado ao senador Menéndez como suborno”, disse Fee ao tribunal. “As suas ações foram legais, normais e boas para os seus eleitores e para este país.”
A defesa também mudou o foco para a ex-mulher de Menendez, Nadine Menendez, que se declarou inocente das acusações relacionadas e deverá ser julgada em agosto. Argumentaram que o senador não tinha conhecimento da situação financeira de sua esposa e que o casal levava vidas separadas.
Os procuradores, no entanto, acusaram Menéndez de usar a sua influência para ajudar empresários que alegadamente o subornaram, tais como pressionar pela assistência militar dos EUA ao Egipto e intervir nas investigações sobre Fred Daibes e José Uribe. Afirmam também que Menendez procurou proteger um monopólio de certificação halal no Egipto e escreveu uma carta às autoridades egípcias abordando questões de direitos humanos.
Uribe já se declarou culpado de suborno e testemunhou contra Menéndez. Outros empresários envolvidos, incluindo Wael Hana e Daibes, declararam-se inocentes.
Este julgamento marca o segundo julgamento de Menendez sob acusações de suborno, após a anulação do julgamento em Nova Jersey em 2017. O resultado deste julgamento, independentemente do seu veredicto, já teve impacto na carreira política de Menendez. Ele renunciou ao cargo de presidente da comissão de relações exteriores do Senado depois que as acusações foram feitas em setembro e está concorrendo à reeleição em novembro como independente, embora suas chances sejam consideradas mínimas.
O caso destaca o escrutínio das figuras políticas e das suas transações financeiras, bem como os desafios legais na distinção entre atividade política legítima e corrupção. A conclusão do julgamento ocorrerá em breve, enquanto o tribunal delibera sobre as provas apresentadas.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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