Em um movimento significativo da indústria, a Boeing (NYSE:) concordou em adquirir a Spirit AeroSystems em uma transação com todas as ações avaliada em US$ 4,7 bilhões. A aquisição marca o fim do mandato de quase duas décadas da Spirit como a principal empresa independente de aeroestruturas do mundo. A Spirit, que foi desmembrada da Boeing em 2005, voltará a fazer parte da gigante aeroespacial, à medida que a Boeing pretende resolver os problemas de qualidade que têm atormentado suas aeronaves 737 MAX.
O acordo ocorre em meio a uma série de desafios para a Boeing, incluindo a explosão do painel da cabine de um 737 MAX em janeiro, o que levou a um maior escrutínio regulatório sobre o controle de qualidade da empresa. Este incidente foi o mais recente de uma sucessão de reveses para o 737 MAX, começando com dois acidentes fatais em outubro de 2018 e março de 2019 que custaram coletivamente a vida de 346 pessoas.
Após os acidentes, seguiu-se um encalhe global da frota 737 MAX, com a China sendo a primeira a interromper os voos. A Administração Federal de Aviação (FAA) e outros órgãos reguladores exigiram rigorosas revisões de segurança e alterações nas aeronaves. A produção e entrega do MAX pela Boeing foram posteriormente afetadas, com várias pausas e reduções na produção, à medida que a empresa e os reguladores abordavam várias questões de segurança e qualidade.
O cronograma dos eventos inclui a formação de um comitê permanente de segurança pelo conselho da Boeing em setembro de 2019, a demissão de altos executivos, incluindo o CEO, e a suspensão e eventual retomada da produção do 737 MAX. A FAA suspendeu a ordem de imobilização em novembro de 2020, seguida de ação legislativa para reformar os processos de certificação de aviões.
Os problemas de qualidade persistiram, no entanto, levando a paralisações adicionais de entrega e auditorias de produção, que revelaram falhas de conformidade por parte da Boeing e da Spirit AeroSystems. A FAA aumentou as verificações nas fábricas e desacelerou as linhas de montagem para garantir a conclusão dos trabalhos pendentes. Esses desenvolvimentos contribuíram para a decisão da Boeing de reintegrar a Spirit AeroSystems, um movimento que deve ajudar a Boeing a enfrentar seus contínuos desafios de qualidade e estabilizar o programa MAX.
A Airbus, cliente da Spirit AeroSystems desde a divisão de 2005, assumirá as operações deficitárias do fornecedor na Europa, recebendo centenas de milhões de dólares em compensação. A aquisição também ocorre no momento em que a Boeing se prepara para uma transição de liderança, com o CEO Dave Calhoun prestes a deixar o cargo no final de 2024.
A compra da Spirit AeroSystems pela Boeing é um passo estratégico que visa consolidar a cadeia de fornecimento da empresa aeroespacial e melhorar a qualidade e entrega de suas aeronaves, à medida que ela navega em um período marcado por maior escrutínio e supervisão regulatória.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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