O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta segunda-feira (17), a lei que prevê a criação, por estados e municípios, de planos de metas de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. O texto condiciona o acesso aos recursos federais relacionados à segurança pública e aos direitos humanos à elaboração e atualização regular desses documentos.
Lula destacou a importância da divulgação de leis que protegem as mulheres e lamentou que, passados 18 anos da Lei Maria da Penha, esse tipo de violência ainda exista. “Estamos promulgando leis para proteger as mulheres, mas os homens continuam foragidos”, destacou ela.
Segundo o presidente, se as mulheres souberem que a lei existe e que existe uma certa garantia para elas, começarão a ter coragem de fazer denúncia. “Temos que divulgar, as pessoas têm que saber que existe uma lei, porque, se for deixada apenas para quem tem uma determinada formação, que pode procurar um advogado, as mulheres continuarão a ser vítimas da mesma forma” , acrescentou Lula, durante reunião privada no Palácio do Planalto.
O presidente também falou em criar um “estatuto do bom comportamento humano” e fazer com que o tema apareça no currículo da educação básica. “Tenho convicção: se não discutirmos essas coisas lá fora, se não começarmos a pensar em formar um novo homem, uma nova mulher, que comece no ensino fundamental, que comece no ensino médio. A escola é o espaço para tentarmos mostrar um alinhamento do comportamento humano”, afirmou.
A nova lei, aprovada pelo Congresso em maio, diz que os entes federados devem implementar a Lei 14.164/21, que determina a inclusão de conteúdos sobre prevenção da violência contra a mulher nos currículos da educação básica e institui a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher.
“O cara que não tem caráter, o cara que levanta a mão para bater em uma mulher, para atirar em uma mulher, para dar um soco em uma mulher, é porque o cidadão não serve como ser humano. Ele não é bom, não é bem formado. Então, é triste, em pleno século 21, estarmos discutindo algo dessa magnitude, com uma Constituição bem desenhada, com todas as leis aprovadas”, destacou Lula em seu discurso.
Além do plano de metas, os estados terão que criar uma rede estadual de combate à violência contra as mulheres e uma rede de atendimento às vítimas. Estas redes podem ser compostas por órgãos de segurança pública, saúde, justiça, assistência social, educação e direitos humanos e organizações da sociedade civil.
O texto determina que os planos de metas deverão conter, de acordo com as competências constitucionais do estado ou município, diversas iniciativas, como a inclusão de disciplinas específicas de combate à violência contra a mulher nos cursos regulares das instituições policiais e de fiscalização e reeducação e acompanhamento psicossocial do agressor.
As entidades também devem garantir a expansão das delegacias da mulher; ampliação do horário de funcionamento dos institutos e serviços médico-legais de atendimento às mulheres em situação de violência; e fornecimento de um dispositivo móvel de segurança que permite a protecção da integridade física das mulheres.
finalmente, o nova lei determina que o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) armazene informações para auxiliar nas políticas públicas de combate à violência contra a mulher. O Sinesp já coleta dados para auxiliar na implementação de outras políticas.
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